País

Morreu José Eduardo Pinto da Costa, médico e irmão do presidente do FC Porto

O irmão do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, foi director do Instituto de Medicina Legal do Porto entre 1976 e 2001.

None

Faleceu esta quarta-feira, 8 de Dezembro, José Eduardo Pinto da Costa aos 87 anos. 

Professor catedrático e médico-legista, José Eduardo Pinto da Costa era irmão mais velho de seis irmãos, incluindo o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa.

O presidente do FC Porto já havia perdido uma outra irmã no início de Novembro, Maria Alice, de 86 anos, era professora aposentada. 

Em nota emitida, o FC Porto informa que as cerimónias fúnebres de José Eduardo Pinto da Costa realizam-se esta quinta-feira, a partir das 17 horas, na igreja de Cedofeita, no Porto.

Num momento tão difícil, o FC Porto solidariza-se com os familiares e amigos de José Eduardo Pinto da Costa e endereça-lhes sentidas condolências.

José Eduardo Pinto da Costa foi professor da Faculdade de Medicina e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto (UP), e diretor do Instituto de Medicina Legal do Porto.

Nascido no Porto, em 03 de abril de 1934, José Eduardo Pinto da Costa inscreveu-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que frequentou até 1960, ano em que concluiu a licenciatura com a tese "Morte por Ação do Óxido de Carbono", classificada com 18 valores e citada na revista da Interpol, segundo a biografia disponível na página de antigos estudantes ilustres da UP.

Nomeado professor assistente em 1961, passou a professor auxiliar, depois a professor associado (1979) e a professor catedrático (1996), na Faculdade de Medicina da UP.

Em 1975, foi nomeado subdirector do Instituto de Medicina Legal do Porto, instituição que passou a dirigir no ano seguinte.

De acordo com a mesma biografia, no final dos anos 80 do século XX foi eleito primeiro presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Legal da Ordem dos Médicos e presidiu ao Conselho Superior de Medicina Legal.

Foi o responsável pela instituição do Mestrado de Medicina Legal do ICBAS, curso criado em 1999.

De acordo com a informação disponível na página da UP, orgulhava-se de ao longo da sua carreira ter efetuado cerca de trinta mil autópsias.

Em 1997, abandonou a clínica geral para se dedicar em exclusividade à medicina legal, sendo professor jubilado do ICBAS.