Miguel Albuquerque avançou, há pouco, que o Governo Regional pretende que a Madeira seja a Região do país com maiores verbas para a investigação. Esta pretensão surge quando, de acordo com o presidente do Governo Regional, a Região vai receber menos 12 milhões de euros do

“Nós vamos reforçar os apoios à ARDITI, vamos articular a investigação médica com a Universidade da Madeira e um conjunto de instituições internacionais, e sobretudo aproveitar a mora de investigação nas ciências médicas que o próprio hospital vai investir”, disse Miguel Albuquerque à margem de uma visita à exposição ‘Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta da Insulina’, patente no Colégio dos Jesuítas.

O governante indicou que vamos ter uma área de 5 mil metros quadrados para investigação na área médica. Indicou ainda que o Centro de Investigação de Química, a ARDITI e outras áreas menos conhecidas serão apoiados.

No entanto, Miguel Albuquerque anunciou “uma má notícia”. Trata-se da redução de verbas da comparticipação dos fundos nacionais quer para a Madeira, quer para os Açores. “Isso é completamente inaceitável numa situação em que nós tivemos uma situação muito constrangedora e difícil durante a pandemia. Estamos a recuperar da pandemia e o Orçamento de Estado ainda corta verbas para a Madeira”, afirmou Albuquerque, indicando que deveremos estar a falar numa redução na casa dos 12 milhões de euros.

Por esse motivo, é necessário alterar a Lei das Finanças Regionais, para que esta seja consentânea com o princípio da coesão territorial.

Cerca de 13% da população portuguesa sofre de diabetes

A exposição ‘Uma Visita à História da Diabetes no Centenário da Descoberta da Insulina’ aborda a questão da evolução da insulina ao longo dos últimos 100 anos. Silvestre Abreu, director do serviço de endocrinologia do SESARAM, reforça a importância de se falar deste medicamento, até porque 13% da população portuguesa sofre de diabetes.