Madeira

"As Casas do Povo estavam condenadas a desaparecer"

Miguel Albuquerque destaca a importância destas instituições no debate que está a ser transmitido em directo pelo DIÁRIO

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta tarde que as Casas do Povo "estavam condenadas a desaparecer". Na sua primeira intervenção, no âmbito do colóquio ‘Abordagens ao Dia Nacional das Casas do Povo’, o chefe do executivo madeirense disse que, ao longo do tempo, o que se constatou é que estas instituições "têm ganho uma força preponderante devido ao serviço que prestam, ou seja, o trabalho de proximidade nas diversas áreas é cada vez mais necessário e são cada vez menos as instituições que o podem fazer".

"O que se constatou no Funchal, por exemplo, foi o surgimento de Casas de Povo que hoje têm um papel relevante no apoio social e cultural. Temos cerca de 42 Casas do Povo, na Madeira, 11 delas IPSS’s", indicou Miguel Albuquerque, reforçando a importância destas organizações para a manutenção das tradições e desenvolvimento de projectos de apoio aos investidores.

Destacando que o Governo Regional "tem vindo a aumentar o apoio" às Casas do Povo, Miguel Albuquerque relembrou a preponderância destas instituições durante a crise pandémica, porque tiveram "uma posição de grande proximidade às famílias", sobretudo porque também desempenham "um papel muito eficaz e célere nos apoios sociais". E deu exemplos.

"A Casa do Povo de Santa Maria Maior e de Santo António têm tido um papel preponderante nas iniciativas de formação profissional, como são os casos de cursos de línguas. Há gente a frequentar estas ofertas em regime pós-laboral. Também a Casa do Povo do Curral das Freiras tem um papel importante na preservação das tradições ou dos valores culturais", referiu, indicando mais adiante outro caso que se prendeu com a Casa do Povo de São Gonçalo que "tinha um problema", visto que na freguesia "deixou de haver um posto de CTT", algo que "trazia um prejuízo para a população" e "foi a Casa do Povo que criou um balcão".

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