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Paquistão testa possível vacina desenvolvida pela China

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O Paquistão anunciou hoje que será realizada a partir do próximo mês no país a terceira fase de testes de uma possível vacina contra a covid-19, desenvolvida na China, após aprovação do regulador de medicamentos paquistanês.

O Ministério de Regulação e Coordenação dos Serviços Nacionais de Saúde paquistanês recebeu a aprovação formal para se poderem realizar os ensaios clínicos relativos à terceira fase de testes da vacina, desenvolvida pelo Instituto Científico Militar e a empresa biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics, disse à agência noticiosa espanhola EFE o médico Mumtaz Ali, porta-voz do Instituto Nacional de Saúde do Paquistão.

"A firma chinesa já lançou (os ensaios clínicos) na China e noutros países, mas no Paquistão serão os primeiros testes da terceira fase de qualquer vacina contra o coronavírus", adiantou Ali.

O Instituto Nacional de Saúde dirigida os testes juntamente com a empresa farmacêutica AJM Pharma, uma representante local da CanSino, em três hospitais e uma universidade de medicina do país.

"Estamos a trabalhar há algum tempo com empresas chinesas e apenas aguardávamos a autorização do regulador de medicamentos, que foi dada agora", disse ainda o porta-voz.

A vacina em causa começou a ser testada no final de junho no exército chinês e os resultados da segunda fase dos ensaios clínicos mostram que é segura e que induz uma resposta imunológica contra o novo coronavírus.

Na segunda-feira, o organismo estatal da propriedade intelectual chinês aprovou a patente desta candidata a vacina contra a covid-19, que asseguraram poder ser produzida em massa num curto tempo.

O Paquistão, de acordo com os seus últimos dados, está a registar uma forte diminuição dos casos de covid-19, desde que teve o seu pico de infeções em junho.

O país registou até ao momento 289.832 infetados e 6.190 mortos, contando com 617 novos casos e 15 mortes nas últimas 24 horas.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou pelo menos 774.832 mortos e infetou mais de 21,9 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.

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