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Coronavírus Mundo

Reino Unido registou 11 mortes nas últimas 24 horas

Números correspondem a metade dos registados na véspera

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O Reino Unido registou 11 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, menos do que as 21 da véspera, tendo o total contabilizado durante a pandemia subido para 44.830 óbitos, informou hoje o ministério da Saúde britânico.

Dos cerca de 102 mil testes processados, 530 tiveram resultado positivo (650 no domingo), pelo que o número de casos de contágio desde o início da pandemia de covid-19 passou para 290.133. Estes números são dos mais baixos desde março, mas os valores registados durante o fim de semana são sistematicamente baixos devido ao atraso do processo administrativo.

O Reino Unido continua a aliviar o confinamento, com diferenças nas restrições e calendário entre Inglaterra e as restantes nações do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) devido à autonomia dos Governos regionais em matéria de saúde.

Entretanto, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, exortou hoje ao uso de máscaras em lojas e outros espaços fechados, deixando em aberto a possibilidade de ser tornada obrigatório, como acontece na Escócia desde a semana passada.

Em declarações a jornalistas durante uma visita ao serviço de ambulâncias de Londres que "as proteções para a cara têm um valor real em espaços confinados e penso que o público percebe isso".

Questionado sobre se o uso deve ser obrigatório, tal já é o caso nos transportes púbicos, Johnson disse que o governo vai olhar para as orientações à população e decidir "nos próximos dias".

O ministro da Saúde, Matt hancock, revelou hoje que as autoridades de saúde britânicas estão a atuar para suprimir mais de 100 surtos localizados de covid-19 por semana no Reino Unido, mas que nem todas as medidas são divulgadas.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 569 mil mortos e infetou mais de 12,92 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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