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Crença por Madeleine

n Neste caso da Maddie, a minha opinião como homem, pai e apaixonado por casos de polícia, também pode ser escrita. A liberdade em opinar não chega para dar cadeia, a única prisão resultante poderá acontecer nos intestinos das pessoas de alma aflita. Após treze anos do desaparecimento da menina, o seu corpo não aparece e rapto nunca foi um facto. O ano de dois mil e sete foi fatídico para aquela criança que dormia desassossegada com seus irmãos. Vinte e quatro meses tinham os gémeos, eu tenho uma filha com dois anos e cinco meses, por isso com certeza que os olhos dos rapazes já falavam... Acredito que esta história, desde bem cedo, é um romance de ficção. As personagens criadas não favorecem o livro, o autor desta obra quer da mesma pouca atenção. Mas que incoerência tão absurda! Eu anseio pelo sucesso entranhável do que escrevo e que a crítica negativa seja surda.

Continuando, qual é o tipo de pessoa que abandona três crianças num quarto e vai para o restaurante mamar no gargalo das garrafas? Kate McCann é desse modelo, Gerry McCann é outro, e todos os amigos que absorviam álcool, e com suas crianças igualmente safas! Por aqui escrevemos a qualidade destes escroques como pais, e Maddie foi vítima dessa irresponsabilidade. Só por isto, deviam ser presos imediatamente porque é crime por negligência, caso contrário devia ser de verdade.

Eu não investiguei este assunto mas posso escrever que não vi dor alguma naqueles pais. Colocando-me na pele dessas duas pessoas, da classe alta/elevada, eu transpirava o Sol da Praia da Luz até que a minha filha aparecesse! Não queria saber de outro lugar na Terra, permanecia em Portugal até que a realidade surgisse. Depois outro pormenor engraçado, o senhor Gerry McCann (o Jerry Lewis era melhor comediante) tem um andar inconfundível. Uma família irlandesa viu este actor em acção, o andar era o mesmo mas o rosto nunca foi visível. Não se pode acusar alguém sem provas, é certo, e podemos culpar ninguém sem indícios? Parece-me que não, o que vemos são elementos fictícios.

Sem ler uma única palavra deste processo, e não sendo minimamente forense, tenho um pressentimento. A Praia da Luz é o onde se esconde o corpo da resolução, acredito que é mesmo ali o fim de tanto sofrimento. Só existe uma testemunha que ainda não foi interrogada e até podemos pensar que ela tem a Maddie em sua guarda. O seu nome é Mar, foi na praia do nascimento iluminada pela Lua que a maresia fez da menina sua bastarda. Pelas ondas foi levada, pelas profundezas foi protegida. O Gerry McCann pelo mesmo pensamento deslocou-se ao grande lago da sua ida. As rochas de rocha rochosas de rochas, abismam-se pelos humanos que no mar abrem rachas. Se a criança morreu e o imenso lhe amparou, pelo menos um digno funeral foi feito, caso fosse encontrada pelo pai a cerimónia era realizada com corações borrachas. Apertam-se e só medronho se sente e a culpa não é deste calibre de gente...

Creio que a Maddie esteja morta como uma extremidade do cajado é torta.

P.S. - Se existe alguém que sabe onde está a verdade é a Kate McCann, no programa da Oprah sonhava pelo aparecimento da filha com a sua manta rosa preferida. Ó dona Kate, então? A manta rosa preferida da sua filha foi encontrada na cama onde dormia. Mas eu compreendo o seu espírito, não deve ser nada fácil perder uma filha pela sua mente.

Rui Catanho

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