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Conselho Nacional da CGTP reúne-se 5.ª feira para analisar situação político-sindical

Foto Lusa
Foto Lusa

O Conselho Nacional da CGTP reúne-se na quinta-feira, pela primeira vez desde meados de Fevereiro, no salão da Voz do Operário, em Lisboa, para garantir condições de distanciamento sanitário aos mais de cem participantes no encontro.

Este órgão da Intersindical, composto por 147 sindicalistas de todo o país e sectores de actividade, não se reunia desde o congresso da central, que se realizou em 14 e 15 de Fevereiro, devido aos constrangimentos impostos pelo combate à pandemia de covid-19.

Na reunião de quinta-feira será feita a análise da actual situação político-sindical e serão decididas as reivindicações e acções de luta a desenvolver nos próximos tempos.

“Com todas as alterações que ocorreram no meio laboral, devido à pandemia, e não tivemos condições para reunir o Conselho Nacional, impõe-se agora fazer uma análise da situação actual, pois a situação dos trabalhadores é terrível e temos de ver qual é a melhor forma de reagir”, disse à agência Lusa a secretária-geral da Inter, Isabel Camarinha.

A sindicalista afirmou que as medidas tomadas durante a fase de confinamento “não responderam às necessidades dos trabalhadores e das famílias e a retoma está a ser feita com muitos condicionalismos pois muitos trabalhadores perderam rendimento e muitos perderam o emprego”.

“A reunião do Conselho Nacional será uma oportunidade para discutir tudo isto e também as lutas que os trabalhadores vão ter de desenvolver para que sejam cumpridas as suas reivindicações e os seus direitos”, disse Isabel Camarinha.

A líder da CGTP disse ainda à Lusa que não vão estar presentes todos os elementos do Conselho Nacional por impossibilidades várias, nomeadamente os das regiões autónomas, mas participarão na reunião mais de 100 sindicalistas.

Desta vez a reunião não será no auditório da sede da CGTP, como é habitual, para ser possível manter o distanciamento.

“O salão da Voz do Operário garante todas as condições de distanciamento, pois o espaço é enorme”, salientou Isabel Camarinha.

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