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Somos todos candidatos à vitória de 2021!

Independentemente das escolhas que venham a ser feitas (...) somos e temos de ser todos candidatos às Autárquicas e às vitórias que, juntos, apenas dependem de nós

Na altura em que a Região dá passos largos e fundamentais para o regresso à normalidade que se impõe – contrariando, felizmente, a tendência nacional – e retomados que estão os trabalhos rumo à vitória nas Autárquicas, desde a primeira hora assumida pelo PSD/M como prioritária, é perfeitamente normal e até legítimo que se anseie por saber quem são os candidatos para 2021.

O que já não é tão normal e muito menos legítimo, embora faça parte de uma estratégia usual e recorrente neste tipo de situações, é alimentar o chamado rumor que nada acrescenta e que raramente acerta nos nomes a serem escolhidos por quem de direito e na altura que for considerada oportuna. Valha-nos algum humor à mistura, sem perdermos, em momento algum, a seriedade e o sentido de responsabilidade que o desafio exige e exigirá de todos nós.

Ninguém esquece – nem pode esquecer – que o PSD/M tem um compromisso com a Madeira e o Porto Santo para honrar. Uma responsabilidade acrescida para com as novas gerações e, acima de tudo, uma vontade enorme de fazer mais e melhor por esta terra e pelas nossas gentes.

Ninguém esquece – nem pode esquecer – que, nalguns concelhos onde atualmente somos oposição, houve todo um desenvolvimento que parou. Oportunidades que se perderam. Sonhos que ficaram adiados. Investimentos que se abandonaram. Apoios sociais e económicos que deixaram de ser prestados, mesmo havendo verbas para tal, numa inversão de prioridades que tem prejudicado – e muito – a nossa população e a nossa afirmação económica, aliás como tem sido visível nesta fase de retoma em que alguns Municípios não fizeram nem sequer metade do que podiam ter feito.

É inaceitável a falta de seriedade dos que deixam sobrar milhões nos cofres, ao mesmo tempo que se revelam incapazes de acudir a necessidades básicas que se agravaram, nos últimos meses, em função da COVID19.

Municípios esses que se limitam a anunciar obras para inaugurar em 2021, esquecendo que há milhares de famílias às quais deveriam ter acorrido de imediato e que chegam ao absurdo de nem responder aos empresários que querem investir e gerar emprego nos seus concelhos.

Assim como é impossível aceitar que, nesta fase, alguns Municípios se tenham esquecido de contratar as empresas que operam nas suas áreas para contratar serviços fora que tinham dentro, que outros prometam mais de um milhão de euros em apoios para disponibilizar menos de metade, que alguns discriminem os seus residentes e vivam bem com isso ou, ainda outros, que nada fazem ou fizeram, ao longo de todo o mandato e que, quando confrontados, preferem atacar do que contribuir para a solução que exclusivamente lhes compete.

Nada disto faz sentido e é contra tudo isto e muito mais que nos manifestamos, na certeza de que a Região, nos concelhos onde hoje somos oposição, merece muito mais do que promessas que não saem do papel ou de falsas demagogias, diariamente reiteradas na praça pública.

É para mudar essa realidade que somos todos candidatos. Eu, enquanto Secretário-geral do PSD/M, sou candidato aos 11 concelhos da Região – e conto com todos os Militantes do meu Partido para vencer em 2021 – porque é nos 11 concelhos que acredito ser possível assegurar um projeto global de futuro que garanta, simultaneamente, progresso, paz social e estabilidade.

Independentemente das escolhas que venham a ser feitas – as melhores, dentro do melhor que o Partido tem e desde que tal represente o que é melhor para cada um dos 11 Municípios e das nossas 54 freguesias – somos e temos de ser todos candidatos às Autárquicas e às vitórias que, juntos, apenas dependem de nós. Isto sem que percamos quaisquer méritos individuais por fazermos valer a nossa militância e a nossa força conjunta. Uma força que nos faz maiores e que reforça a forma como lidamos e enfrentamos, com sucesso, todas e quaisquer adversidades.

Somos um Partido que diariamente dá provas da sua capacidade de união, sem que isso signifique pensamento único, mas, sim, respeito, colaboração e lealdade. É na pluralidade que trabalhamos pelos consensos, é na diversidade que nos completamos para seguir em frente, juntos e ao contrário dos que acham que dois ou três é que são válidos, apenas e tão só porque não têm escolha.

Aliás, o exemplo dos Partidos que fizeram valer toda a sua história (adulterando-a) e toda a sua capacidade à luz de um homem só falharam redondamente, tal como ficou evidente em 2019. Ninguém, sozinho, por mais publicidade enganosa que faça, ganha seja lá o que for se não houver uma base, se não tiver essa base.

E nós temos essa base, há mais de quatro décadas.

Pelos Madeirenses e Porto-santenses que, atualmente, se sentem defraudados com quem, localmente, só desgoverna e atrapalha, sejamos todos candidatos e façamos, em conjunto, um caminho que só é possível de fazer quando temos o nosso Partido e os concelhos a que pertencemos, no coração.

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