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Mais de 100 pessoas detidas em Londres na sequência dos confrontos de sábado

Foto EPA/Neil Hall
Foto EPA/Neil Hall

Mais de 100 pessoas foram detidas após os confrontos de sábado em Londres entre a polícia e manifestantes, entre os quais alguns de extrema-direita, que alegavam querer proteger estátuas, afirmou hoje a polícia.

Os manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia britânica, junto ao parlamento, em Londres, durante manifestações contra o racismo, segundo as autoridades.

Os agentes policiais foram atacados com garrafas, latas e outros objetos cortantes num dia marcado pela violência na zona governamental desta capital, onde se situa o Parlamento, durante uma manifestação antirracista.

Segundo a Polícia Metropolitana de Londres (Met), as pessoas detidas foram pressas por agressão aos agentes, por atos de violência, posse de drogas e embriaguez.

Quinze pessoas, incluindo dois policias, ficaram feridas e seis foram hospitalizadas, segundo o Serviço de Ambulâncias, que não forneceu mais pormenores sobre o seu estado.

Os ativistas da extrema-direita, muitos dos quais estavam bêbados, que lutaram com a polícia, reuniram-se em Londres para defender estátuas de figuras históricas britânicas depois dos atos de vandalismo do fim de semana passado.

Com os braços erguidos e gritando “Inglaterra”, os ativistas da extrema-direita atiraram garrafas, latas e pontapearam os agentes, enquanto a Polícia Metropolitana de Londres está a investigar um homem que urinou numa placa dedicada ao polícia Keith Palmer, que morreu no atentado terrorista de 2017 no Parlamento de Westminster.

Para além destes incidentes, houve manifestações pacíficas em Hyde Park, Londres, e outras cidades britânicas, incluindo Belfast e Brighton, por grupos que procuraram expor o racismo na sequência do assassinato do afro-americano George Floyd, asfixiado sob escolta policial em Minnesota, nos Estados Unidos, no passado dia 25.

Além de Londres, as manifestações ocorreram em várias outras cidades do Reino Unidos como Belfast, na Irlanda do Norte, e Brighton, no sul de Inglaterra, embora não tenham sido aí registados atos de violência, até agora, de acordo com relatos das autoridades britânicas.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson escreveu no Twitter que “o vandalismo racista não tem lugar” nas ruas e a quem atacar a polícia, será dado todo o peso da lei.

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