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Agente policial de Atlanta demitido após morte de jovem negro

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Um agente da polícia de Atlanta foi despedido no sábado na sequência de um jovem negro ter sido morto a tiro palas forças policiais na cidade norte-americana.

Este anunciou surge na sequência da demissão da chefe da polícia de Atlanta, Erika Shields, após a morte de Rayshard Brooks, de 27 anos, que desencadeou uma nova onda de protestos em Atlanta, após as turbulentas manifestações que se seguiram à morte de George Floyd, em Minneapolis, terem acalmado.

O oficial agora demitido foi identificado como Garrett Rolfe, que foi contratado em outubro de 2013, e o oficial colocado em funções administrativas é Devin Bronsan, que foi contratado em setembro de 2018.

O serviço de polícia divulgou igualmente imagens de câmaras corporais.

Os manifestantes de sábado à noite atearam fogo ao restaurante Wendy’s, onde Brooks foi fatalmente atingido.

Rayshard Brooks tinha 27 anos e morreu na sequência dos disparos da polícia, na noite de sexta-feira junto de um restaurante “drive-thru” (onde se compra comida sem se sair do automóvel).

O caso, captado em vídeo e que circulou rapidamente nas redes sociais, acontece em plena vaga de protestos por causa da violência policial contra minorias, em particular contra os negros, desde que em 25 de maio a polícia de Minneapolis matou George Floyd, o que também foi captado em vídeo.

A demissão da chefe da polícia aconteceu pouco depois de ativistas locais terem exigido a renúncia de Erica Shields e de dezenas de pessoas se terem manifestado em Atlanta.

A polícia de Atlanta foi chamada ao restaurante e na sequência de uma luta com Rayshard Brooks este ter-se-á apoderado de um “taser” (arma que emite uma descarga elétrica) da polícia, sendo alvejado quando supostamente se preparava para o usar contra o polícia.

A polícia tinha sido chamada ao local devido a uma queixa de que um homem estava a dormir dentro de um carro no restaurante “drive-thru” e a bloquear a passagem de outras viaturas.

Segundo a polícia os vídeos mostram que o homem tentou lutar com os agentes quando o tentaram prender e que conseguiu tirar um “taser” a um deles. O homem terá depois tentado fugir e foi alvejado quando se voltou e terá apontado o “taser” ao agente.

O procurador da comarca de Fulton, Paul Howard, disse que já foi iniciada uma investigação “intensa e independente” do caso.

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