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Macron e Merkel pedem envolvimento europeu face à pandemia

Foto EPA
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, enfatizaram hoje a importância fundamental do envolvimento europeu, sobretudo pela crise gerada pela pandemia de covid-19, durante uma conversa telefónica entre os dois líderes.

“Por ocasião do 75º. aniversário do fim da II Guerra Mundial, Angela Merkel e Emmanuel Macron desejam compartilhar uma mensagem de memória e amizade, sublinhando a necessidade, mais imperiosa do que nunca, do envolvimento europeu”, de acordo com um comunicado da Presidência francesa.

Emmanuel Macron já havia conversado na quinta-feira com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, saudando a “amizade e reconhecimento” entre os dois países.

Vários líderes europeus pediram hoje que seja reencontrado o fôlego de 1945, para o usar na luta contra a pandemia de covid-19, que limitou imenso as comemorações do 08 de maio.

Emmanuel Macron presidiu a uma cerimónia em Paris, de forma muito restrita, numa Praça da Estela quase deserta, depois de passar com uma pequena escolta pelos Campos Elísios vazio de público.

As cerimónias na Alemanha receberam atenção especial porque, normalmente, este país comemora muito pouco o aniversário da capitulação do regime nazi contra os aliados.

Desta vez, o município de Berlim decidiu torná-lo um feriado público, uma iniciativa limitada à capital alemã e ao ano de 2020.

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, pediu aos seus compatriotas que considerassem o 08 de maio como um dia de “gratidão” e não amargura pela derrota.

A Europa foi fortemente atingida pela pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Em França, já ultrapassou os 26 mil mortos, entre os mais de 174 mil casos de covid-19. Na Alemanha, foi registado mais de 169 mil casos e 7.404 mortos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

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