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Banco Central do Brasil reduz taxa de juros para mínimo histórico de 3%

Foto EPA/Fernando Bizerra Jr.
Foto EPA/Fernando Bizerra Jr.

O Banco Central brasileiro reduziu na quarta-feira a taxa básica de juro, denominada Selic, de 3,75% para o mínimo histórico de 3% ao ano, para estimular a economia e suavizar o impacto da covid-19.

A medida foi tomada pelo Comité de Política Monetária (Copom) e resultou no sétimo corte consecutivo da taxa de juro no Brasil, num momento considerado crítico pelos especialistas devido à forte desaceleração da atividade económica resultante da crise causada pela pandemia.

O Banco Central indicou que a pandemia está a causar uma “desaceleração significativa no crescimento global”, enquanto que nas economias emergentes, como o Brasil, a contração da atividade económica deverá ser “significativamente superior à de episódios anteriores”, de acordo com um comunicado.

A instituição destacou estar ainda a considerar mais um corte de juros na próxima reunião, em junho, mas “não maior do que o atual”, para “complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências económicas da pandemia da covid-19”.

A redução foi maior do que a esperada pelo mercado, que previa um corte de 0,5 pontos percentuais.

“O Copom optou por uma provisão de estímulo mais moderada, com o benefício de acumular mais informação até sua próxima reunião”, explicou.

O Brasil registou 615 mortos e 10.503 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, no balanço diário mais elevado desde o início da epidemia no país, indicou o Ministério da Saúde.

No total, o país sul-americano conta 8.536 vítimas mortais e 125.218 casos da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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