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O dia em que o vírus atingiu os 6 milhões de pessoas

FOTO SERGI RUGRAND/EPA
FOTO SERGI RUGRAND/EPA

A pandemia causada pelo novo coronavírus já infetou mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo, dois terços das quais na Europa e Estados Unidos, segundo um balanço da agência AFP, às 20:15 GMT de hoje.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 20:15 GMT (21:15 em Lisboa) de hoje 6.000.867 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.

Pelo menos 366.848 mortes foram registadas, particularmente na Europa, o continente mais afetado com 2.135.170 casos (177.595 mortes) e nos Estados Unidos.

Os casos confirmados de covid-19 nos Estados Unidos subiram hoje para 1.759.725, atingindo as 103.389 mortes, segundo uma contagem independente da Universidade John Hopkins.

O estado de Nova Iorque continua a ser o grande epicentro da pandemia nos Estados Unidos, com 369.660 casos confirmados, um número apenas inferior ao da Rússia e do Brasil.

Em Nova Iorque, morreram 29.710 pessoas devido ao novo coronavírus, seguindo-se o estado vizinho de New Jersey, com 159.608 casos confirmados e 11.634 mortes; Massachusetts, com 95.512 infeções e 6.718 mortes e Pensilvânia, que registou 75.697 casos positivos de coronavírus e 5.537 mortes.

Outros estados com grande número de mortes incluem Michigan com 5.406, Illinois com 5.270, Califórnia com 4.088 e Connecticut com 3.868.

O número de mortes está próximo das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetavam, na melhor das hipóteses, entre 100.000 e 240.000 mortes, mas já ultrapassou largamente as estimativas feitas posteriormente pelo Presidente Donald Trump e que apontavam para 50.000 a 60.000 mortes.

Desde então, porém, Trump alterou várias vezes a sua previsão até reconhecer na sua estimativa mais recente que o número final será provavelmente entre 100.000 e 110.000 mortes.

O Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, cujos modelos de previsão de evolução da pandemia a Casa Branca analisa frequentemente, estima que no início de agosto a covid-19 terá deixado mais de 131.000 mortos nos Estados Unidos.

Há três dias, os Estados Unidos tornaram-se a primeira nação do mundo a exceder 100.000 mortes por coronavírus, mas um estudo publicado hoje pela prestigiada Universidade de Yale e pelo jornal “The Washington Post” indica que este número poderá ter sido ultrapassado há semanas.

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