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Noruega autoriza viagens profissionais sem restrições para os países nórdicos

Foto EPA
Foto EPA

Os noruegueses que se desloquem aos países nórdicos por motivos profissionais ou os trabalhadores estrangeiros provenientes desses países vão deixar de ser submetidos a regime de quarentena a partir de segunda-feira, anunciou ontem o Governo norueguês.

Para conter a propagação da covid-19, as autoridades norueguesas impuseram uma quarentena de dez dias à sua população de regresso ao país e aos estrangeiros autorizados a atravessar a fronteira.

Mas a partir de segunda-feira, os que se desloquem por motivos profissionais a todos os países nórdicos ou que regressem à Noruega ficam isentos dessa obrigação.

Os trabalhadores “atravessam habitualmente as fronteiras... É um passo em direção a uma vida quotidiana mais normal”, declarou em comunicado a ministra do Comércio, Iselin Nybo.

Até ao momento, apenas as deslocações com caráter profissional entre a Noruega e a Suécia, e entre a Noruega e a Finlândia, eram objeto de exceção na aplicação desta medida.

Em paralelo, as pessoas que estiveram em contacto direto com os casos confirmados da covid-19 deixarão de ser submetidas a uma quarentena, e deverão ser testadas duas vezes, três e sete dias após o contacto, respetivamente.

Também a partir de segunda-feira, as crianças e adolescentes noruegueses de menos de 19 anos poderão tomar parte em sessões de desporto organizadas, anunciou o ministro da Cultura, Abid Raja.

Apesar de as competições e encontros entre clubes ainda não estarem autorizadas, os jovens atletas poderão manter “contactos físicos normais uns com os outros durante a sua prática” desportiva, indicou o ministro em comunicado, sublinhando a importância do desporto para os contactos sociais e integração social.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 100 mil) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 1,7 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (37.837 mortos, mais de 269 mil casos), Itália (33.142 mortos, mais de 231 mil casos), França (28.596 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (27.119 mortos, quase 238 mil casos).

O Brasil, com mais de 25 mil mortos e 411 mil casos, é o segundo país do mundo em número de infeções, enquanto a Rússia, que contabiliza 4.142 mortos, é o terceiro, com quase 380 mil.

Por regiões, a Europa soma mais de 175 mil mortos (mais de dois milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 107 mil mortos (quase 1,8 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 45.000 mortos (mais de 842 mil casos), Ásia mais de 15.000 mortos (mais de 488 mil casos), Médio Oriente mais de 9.100 mortos (mais de 369 mil casos), África mais de 3.600 mortos (mais de 124 mil casos) e Oceânia com 132 mortos (cerca de 8.500 casos).

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