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Funcionários de aeroporto em Genebra aproveitam confinamento para fazer filme de terror

O português Ângelo Amaro integrou um grupo de quatro funcionários do aeroporto de Genebra que aproveitou o período de confinamento para participar num filme de terror filme de terror no apartamento onde estiveram retidos durante dois meses.

“Quando o Jivan (realizador, de nacionalidade italiana) nos apresentou o projeto, era para ser um vídeo de 3 minutos para publicar no Instagram, mas ficámos todos tão entusiasmados com o projeto que começámos a trocar ideias e criámos a curta-metragem de 8 minutos que dividimos em 5 episódios”, afirma o português Ângelo Amaro.

A curta-metragem ‘Confined’, um filme de terror amador em língua inglesa, gravado com um ‘smartphone’, relata a história de Noah, um influenciador conhecido, interpretado por Oscar Boquete (espanhol), que aceita receber em sua casa Adrianne (personagem interpretada por Natacha Duvernois, de nacionalidade francesa), uma prima do seu amigo Lucas (interpretado pelo português Ângelo Amaro) que tem comportamentos estranhos que levam o Noah a pensar que a rapariga veio assombrar a sua casa.

Foi Jivan Moulandi, apaixonado por filmes de terror, que viu no confinamento a oportunidade de criar a sua própria curta-metragem. O realizador e argumentista deste filme amador conseguiu convencer os colegas, com quem esteve confinado durante dois meses, a embarcar nesta aventura propondo-lhes gravar um filme de 8 minutos destinado à rede social Instagram.

Todas as cenas do filme foram gravadas em condições reais de confinamento e retratam o dia a dia do influenciador Noah que vai relatando ao seu amigo Lucas, por videochamada, os episódios sobrenaturais que tem vivido em casa desde que acolheu a sua prima Adrianne.

“Com este projeto sentimo-nos sempre ocupados. Não demos pelos dias a passar, nem sentimos que estávamos realmente confinados”, explica o português Ângelo Amaro, natural de Lisboa.

“Quando me ligaram para fazer parte do projeto era para ser simplesmente um dos atores”, relata Ângelo Amaro, admitindo que ficou tão entusiasmado com a ideia que não se limitou ao papel de ator e ajudou no argumento.

“Em março, quando começou o confinamento na Suíça, fui ter com os meus colegas ao apartamento onde viviam para gravar a primeira cena da curta-metragem e, até agora, ainda não voltei para casa», afirma o português.

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