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DGS diz que máscaras com certificado inválido não foram distribuídas nem pagas

MÁRIO CRUZ/LUSA
MÁRIO CRUZ/LUSA

As máscaras vendidas à Direção-Geral da Saúde (DGS) com um certificado inválido ou falso ainda não foram distribuídas nem pagas, garantiu hoje o secretário de Estado da Saúde, esperando a clarificação da situação no início da semana.

“A Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, enquanto central de compras, já solicitou esclarecimentos ao fornecedor sobre esta matéria [máscaras]”, afirmou António Lacerda Sales na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da covid-19.

O diário Público revelou hoje que três milhões de máscaras do tipo FFP2 foram vendidas à DGS com um certificado inválido ou falso por uma empresa do ex-presidente da Associação Nacional de Farmácias João Cordeiro, a Quilaban.

Dizendo que esta questão deve ser “objeto de esclarecimentos”, o governante garantiu que essas máscaras não foram distribuídas e que, obviamente, o pagamento não será efetuado enquanto não estiver o assunto clarificado.

“As máscaras devem ser adquiridas com as respetivas normas preconizadas, quer pelo Infarmed, DGS e Instituto Português da Qualidade, com a respetiva fiscalização da ASAE”, disse.

António Lacerda Sales espera que esta matéria tenha “esclarecimentos mais consistentes” no início da semana.

Portugal contabiliza 1.218 mortos associados à covid-19 em 29.036 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 15 mortos (+1,2%) e mais 226 casos de infeção (+0,8%).

Das pessoas infetadas, 649 estão hospitalizadas, das quais 108 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 4.636.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

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