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Madeira

Miguel de Sousa encerra o debate a pedir “Autonomia total”

A conferência Pensar o Futuro foi marcada por uma discussão em torno da Autonomia, as relações com a República e as exigências que a Madeira tem de fazer, agora e depois de passada a pandemia de covid-19.

“O problema é que ninguém sequer quer ouvir o que temos para dizer”, afirmou Miguel de Sousa. O ex-vice-presidente o parlamento e do Governo Regional não tem dúvida de que a Madeira é “muito maltratada” e pede uma intervenção ao mais alto nível.

“Precisávamos que o Presidente da República liderasse esta questão do contencioso das autonomias. Ele beija todos e deveria beijar mais as regiões autónomas. Deveria convocar os presidentes das Regiões e o primeiro-ministro para falar disto”, exige.

Miguel de Sousa acredita que “quando passar o covid alguma coisa vai ter de acontecer”.

Posição semelhante tem João Machado que acusa o Estado de nunca ter “dado um passo” para resolver os contenciosos. “Esta situação não se pode manter indefinidamente”, garante.

Ricardo Vieira defende estratégias regionais para resolver um problema que terá de ser levado “ao nível nacional”, na comunicação social e na opinião pública.

Ricardo Fabrício continua a acreditar que “o futuro será o que os madeirenses quiserem” mas “o presente que temos pela frente exige realismo” e diz que há franjas da população que “ainda não perceberam o que está a acontecer” na economia.

Miguel de Sousa pediu para fazer uma última intervenção, para deixar uma frase que espera possa agitar alguma coisa: “A Madeira precisa de autonomia total”.

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