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China regista 14 novos casos, incluindo 12 de contágio local

A China registou 14 casos da covid-19, incluindo 12 contágios locais e dois importados, no primeiro aumento de dois dígitos nos últimos dez dias, anunciou hoje a Comissão de Saúde chinesa.

Até às 23:59 de sábado (16:59 em Lisboa), 11 casos de contágio local foram identificados na província de Jilin (nordeste), adjacente à província de Heilongjiang, onde nas últimas semanas se detetaram vários casos importados, na sequência da entrada de cidadãos chineses que regressavam da Rússia.

A cidade de Shulan, na província de Jilin, reforçou já a resposta de emergência para nível alto, depois de confirmar estes 11 casos e colocou sob observação médica contactos próximos dos contágios confirmados.

O outro caso de contágio local foi diagnosticado em Wuhan, capital da província de Hubei e centro da epidemia da covid-19. A cidade não registava novos casos do novo coronavírus (SARS-CoV-2) há mais de um mês.

A Comissão de Saúde da China indicou que os dois casos importados foram identificados em Xangai, no leste do país.

O aumento do número de casos importados da covid-19 levou Pequim a proibir, desde 28 de março passado, a entrada no país de estrangeiros e o encerramento das fronteiras com a Rússia.

Há cerca de um mês que as autoridades chinesas não detetam qualquer morte causada pelo novo coronavírus, tendo descido para 148 o número de casos sob tratamento em todo o país.

Em relação aos infetados assintomáticos, a China registou 20 novos casos, estando agora 794 pessoas sob observação médica.

Desde o início da epidemia, no final de dezembro passado, a China registou 4.633 mortos e 82.901 casos da covid-19.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 276 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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