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Desporto

Clubes vão pagar testes antes dos jogos da I Liga

Os testes obrigatórios à convid-19 que os jogadores das equipas da I Liga portuguesa de futebol serão custeados pelos próprios clubes, disse hoje fonte próxima do processo à agência Lusa.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) revelaram hoje o parecer técnico da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o regresso do futebol do primeiro escalão em plena pandemia da covid-19.

“Durante as competições devem ser realizados, para todos os jogos, dois testes laboratoriais por semana: um 48 horas antes do jogo e outro o mais próximo possível da hora do jogo”, apontaram os dois organismos, citando o parecer da DGS.

Além desta medida, também ficou definido que os jogadores, e também árbitros e treinadores, estão obrigados a ficar em casa até final da época, podendo apenas sair para treinar ou jogar.

“Para minimizar o risco de infeção, os atletas, as equipas técnicas e os árbitros devem manter-se em recolhimento domiciliário desde a data do início da retoma dos treinos para as competições oficiais e até ao final da temporada de todas as competições. Entende-se por recolhimento, o cumprimento de medidas rigorosas de distanciamento físico com outras pessoas. As deslocações dos intervenientes acima indicados devem restringir-se ao trajeto domicílio-clube/competição-domicílio”, lê-se no site da FPF.

Com o fim do estado de emergência no dia 03 de maio, o Governo autorizou o regresso dos jogos à porta fechada da principal competição de futebol, no fim de semana de 30 e 31 de maio, numa decisão que, no entanto, está dependente de aprovação da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 280 mil mortos e infetou mais de quatro milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.135 pessoas das 27.581 confirmadas como infetadas, e há 2.549 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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