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José Mourinho admite ter quebrado regras de distanciamento social

Foto EPA
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O treinador português do Tottenham, José Mourinho, admitiu hoje que o seu comportamento não esteve “de acordo com o protocolo do governo”, depois de ter sido apanhado com alguns jogadores a violar as diretrizes de distanciamento social do coronavírus.

“Aceito que as minhas ações não estejam de acordo com o protocolo do governo [para o combate à covid-19] e devemos ter contacto apenas com os membros de nossa própria casa”, disse José Mourinho, citado pela comunicação social britânica.

De acordo com fotografias e vídeos publicados nas redes sociais, José Mourinho foi apanhado no parque Hadley Common, em Londres, aparentemente a dar uma sessão de treino ao médio francês Tanguy Ndombélé.

Também os defesas Davinson Sanchez e Ryan Sessegnon foram filmados a correr lado a lado no mesmo espaço verde da capital inglesa. O lateral costa-marfinense Serge Aurier postou um vídeo de si mesmo no Instagram, correndo ao lado de um colega.

“É vital que todos participemos e sigamos as orientações do governo para apoiar os nossos heróis do sistema nacional de saúde e salvar vidas”, admitiu o treinador, a quem foi pedido pelo prefeito de Londres, Sadiq Khan, para ser um exemplo.

Após o treinador português e alguns atletas terem sido apanhados a quebrar as regras de distanciamento social, o Tottenham alertou os seus futebolistas para manterem o distanciamento social quando treinarem, devido à pandemia da covid-19.

“Lembramos a todos os nossos jogadores que respeitem o princípio do distanciamento social quando treinarem ao ar livre”, disse na terça-feira um responsável dos ‘Spurs’, citado pela imprensa britânica.

O elemento do clube londrino da Premier League, competição que se encontra suspensa desde março por causa da pandemia, no qual alinha o médio luso Gedson Fernandes, acrescentou que “é uma mensagem que deve continuar a ser reforçada”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).

Dos infetados, 1.211 estão internados, 245 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 196 doentes que já recuperaram.

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