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Desporto

Liga quer evitar aglomerações junto de estádios em jogos à porta fechada

Foto Lusa
Foto Lusa

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) disse hoje que quer concluir as competições nacionais, nem que seja à porta fechada, e alertou para a necessidade de evitar aglomerações de adeptos junto dos estádios nesse cenário.

Através de uma reunião por videoconferência, o organismo, que rege os campeonatos profissionais da I e II Liga, debateu com a Associação Portuguesa de Defesa dos Adeptos (APDA) os “diferentes cenários” relativamente à retoma das competições, salientando “as razões da importância da conclusão da época desportiva ainda que [impliquem] condicionalismos como sejam a realização de jogos à porta fechada”.

Ressalvando que essa decisão caberá às “autoridades governamentais e de saúde”, a Liga alertou para “a necessidade de um trabalho conjunto entre as instituições para que, em caso de realização de jogos à porta fechada, se evitem aglomerações massivas de adeptos nas imediações e à porta dos estádios”.

No comunicado divulgado, o organismo dá conta do apelo da APDA para que sejam solicitadas “condições especiais” junto dos operadores televisivos durante o eventual período de encontros sem público.

“A Liga Portugal registou todas as preocupações e propostas apresentadas pela APDA, comprometendo-se a levar as mesmas aos seus grupos de trabalho com os clubes, ficando desde já acordado que as duas instituições se manterão em contacto permanente sobre o desenvolvimento das diferentes matérias”, pode ler-se na nota.

As competições profissionais, I Liga e II Liga, estão suspensas desde 12 de março, após 24 das 34 jornadas -- com o FC Porto na liderança, com um ponto de vantagem sobre o campeão Benfica --, bem como a Taça de Portugal, que tem Benfica e FC Porto como finalistas.

A pandemia de covid-19 já provocou perto de 184 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 820 pessoas das 22.353 confirmadas como infetadas, e há 1.143 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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