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Áustria identifica 155 medicamentos e 79 potenciais vacinas contra novo coronavírus

Foto EPA
Foto EPA

A autoridade sanitária da Áustria, um dos países europeus com melhor gestão da pandemia de covid-19 até ao momento, identificou a nível global 155 potenciais medicamentos e 79 possíveis vacinas contra o novo coronavírus, anunciou hoje a entidade.

No que toca aos medicamentos que estão a ser desenvolvidos contra a covid-19, a maior parte já foram aprovados para combater outro tipo de infeções, mas são precisas “evidências claras” que resultem contra o novo coronavírus, realçou o Instituto Austríaco para Análises de Tecnologia Sanitária.

Já as 79 vacinas “candidatas” ainda estão todas em fase de desenvolvimento, assinalou, revelando que identificou 11 medicamentos e oito vacinas mais “avançados e prometedores” para serem usados no combate contra a covid-19.

Ainda assim, o instituto não arriscou um horizonte temporal para o lançamento de medicamentos ou vacinas comprovadamente eficazes.

A Áustria, que se encontra desde a semana passada na fase de alívio das medidas de confinamento, registou até ao momento 14.700 infeções e 470 mortos associadas à covid-19.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram, entretanto, a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.

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