Face às declarações do Partido Comunista que voltou a acusar ontem a Altice de “atropelos” aos direitos dos trabalhadores do call-center, a empresa de telecomunicações “repudia” as “acusações gravosas” e garante que inclui todos os dias na sua estratégia de gestão “a protecção de recursos humanos, a segurança dos postos de trabalho e o rejuvenescimento dos mesmos, sem nunca em situação alguma ter lançado mão a qualquer mecanismo que pusesse em causa a estabilidade social interna na empresa”.

A Altice Portugal informa ainda, através de comunicado, que os contratos com os prestadores de serviços “mantêm-se activos, incluindo os seus mecanismos normais que permitem adaptar os mesmos ao necessário volume da actividade que, no período excepcional que atravessamos, obviamente se viu reduzido”.

Apesar da conjuntura gravosa que se vive, a empresa assegura que “não acedeu nem tenciona aceder a mecanismos de lay-off, assumindo a seu cargo a responsabilidade de garantir a total retribuição dos seus mais de 7.500 colaboradores” e continua concentrada no campo da protecção das pessoas e na estratégia de combate à Covid-19 que, a par dos Cuidados de Saúde e da Segurança Pública, “é crucial ao nosso País, como o funcionamento eficiente das redes de telecomunicações e reforço e protecção destas”.

Lamenta que esta força política “nunca tenha tido a atitude ética de se dirigir à administração desta Empresa para solicitar os esclarecimentos que entendesse necessários” e diz que vai continuar a sua actividade “imprescindível para que Profissionais de Saúde, SNS 24, Autoridades, Serviços de Emergência, Autarquias, bem como outros serviços centralizados e descentralizados do Estado funcionem em pleno e garantam o regular e normal funcionamento do País neste momento tão critico”.