>
Coronavírus País

Sindicato da PSP quer alteração de horários para evitar contágios

Foto Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens
Foto Paulo Jorge Magalhães/Global Imagens

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) defendeu hoje a necessidade de se alterar urgentemente os horários praticados nas esquadras de polícia para se “evitar mais contágios” de convid-19 entre o efetivo.

Num ofício enviado à direção nacional da Polícia de Segurança Pública, a ASPP insiste na necessidade de se “proceder urgentemente à adoção de alterações aos horários praticados nas esquadras de polícia”.

O maior sindicato da PSP recorda as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), designadamente as medidas de prevenção e sobretudo na necessidade de garantir o menor contacto possível entre os profissionais que estão na linha da frente no combate a esta pandemia.

Segundo a ASPP, a maior parte das instituições já garantiram um modelo de horário denominado de ‘espelho’, ou seja, os trabalhadores são divididos em grupos de trabalho e, em alternância, estão em funções um conjunto de dias e com uma carga horária maior para garantir que ficam mais tempo afastado do serviço e reduzir o número de interações entre colegas.

A ASPP refere que existem alguns serviços na PSP onde já foi criado este modelo que, “além de não colocar em causa o funcionamento dos serviços, reduz a possibilidade de contágio e cria um maior sentimento de segurança entre todos os profissionais”.

Nesse sentido, a ASPP solicita à direção nacional da PSP que avalie esta situação e implemente nas esquadras o modelo de horário recomendado pela DGS.

Portugal, onde o primeiro caso de covid-19 foi confirmado a 02 de março, está em estado de emergência até quinta-feira.

Os últimos dados indicam que o país regista 160 mortes e mais de 7.400 infetados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que provoca a doença covid-19, uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já infetou mais de 828 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 41 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 165 mil são considerados curados.

Fechar Menu