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COI admite “soluções excepcionais”, mas sem falar em adiar Tóquio2020

Foto EPA/JEAN-CHRISTOPHE BOTT
Foto EPA/JEAN-CHRISTOPHE BOTT

O Comité Olímpico Internacional (COI) considerou hoje que a situação atual, devido à pandemia de Covid-19, “é excecional e exige soluções excecionais”, mas sem precisar se irá aceder aos vários pedidos de adiamento dos Jogos Olímpico Tóquio2020.

“Não há solução ideal para esta situação”, reconheceu um porta-voz do COI, à margem das reuniões que decorrem durante o dia de hoje entre o seu presidente, Thomas Bach, os comités olímpicos nacionais e os representantes dos atletas.

O governo japonês reiterou na terça-feira que tem a intenção de organizar os Jogos Olímpicos nas datas previstas, entre 24 de julho e 09 de agosto, e de “uma forma completa”, aludindo à presença de público nos recintos.

Essa foi a vontade demonstrada pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao explicar a conversa que teve durante a noite com os outros líderes do G7, sustentadas, nessa ocasião, por testemunhos e garantias de outros ministros do executivo nipónico.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou na terça-feira o número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que no dia anterior, em que se registou a primeira morte no país.

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