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Coronavírus Madeira

Iate vindo de Canárias deixa calhetenses apreensivos

Atracou no Porto de Recreio da Calheta esta manhã. Outros navios a caminho e um já teve de se desviar para Canárias

O ‘Jaspis’ está atracado no Porto de Recreio da Calheta desde as primeiras horas desta quinta-feira.   Foto DR Ver Galeria
O ‘Jaspis’ está atracado no Porto de Recreio da Calheta desde as primeiras horas desta quinta-feira. Foto DR

Os comerciantes e empregados do Porto de Recreio da Calheta estão apreensivos com a falta de vigilância das autoridades, perante as pretensas medidas para impedir a entrada de qualquer embarcação nos portos da Madeira. Isto porque esta madrugada deu entrada naquela infra-estrutura um iate proveniente das Ilhas Canárias, mais precisamente da ilha de La Gomera.

O ‘Jaspis’, de bandeira francesa, conseguiu entrar na marina local várias horas antes do anúncio oficial do fecho dos portos a qualquer navio de cruzeiro e barco de recreio, mas que já tinha sido noticiada pelo DIÁRIO desde ontem. Segundo pudemos apurar, antes das 6 horas da manhã, a embarcação de 10 metros de comprimento está na Madeira há várias horas e o(s) seu(s) tripulantes já tiveram tempo de ir a terra sem que houvesse notícia de qualquer controlo.

Outro iate, o ‘Spartan’, está a caminho do mesmo porto de recreio, proveniente de El Hierro, no arquipélago vizinho. Também o iate ‘Roxane’, de bandeira belga, estará a caminho do Porto Santo proveniente da pequena ilha de La Graciosa, igualmente em Canárias.

Outra embarcação, tal como DIÁRIO noticiou na edição de hoje, foi obrigada a virar o leme para sul, uma vez que já está em vigor a proibição decretada pelo Governo Regional. Trata-se do ‘Playpen’, registado nas Ilhas Marshall que vinha para a Madeira desde Palma de Mallorca, ruma agora a Tenerife, antes de seguir pelo oceano até Saint George, ilha de Granada, nas Caraíbas.

Um iate de luxo (12 milhões de euros é o custo de venda), movido a motor e com 43 metros de comprimento. Tem capacidade para 12 passageiros e 7 tripulantes e que pretendia atracar no cais sul do Porto do Funchal, mas agora vai à procura de outro porto de abrigo. É a primeira ‘vítima’ da medida de contenção mais gravosa para impedir a entrada do Coronavírus na Madeira.

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