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Bélgica anuncia mais duas mortes relacionadas com coronavírus

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As autoridades belgas anunciaram hoje mais duas mortes relacionadas com o surto do novo coronavírus, de idosos de 73 e 86 anos, contando com três vítimas mortais, no dia em que divulgaram a primeira, outro idoso de 90 anos.

Após ter divulgado esta manhã a primeira morte ligada ao Covid-19, um idoso de 90 anos em Bruxelas, o serviço público federal de saúde belga lamentou, em comunicado divulgado ao início da tarde, a morte de mais dois pacientes.

Um dos casos refere-se a um paciente de 73 anos que foi internado a 04 de março num hospital na comuna de Uccle, em Bruxelas.

“Infelizmente, a sua condição deteriorou-se e ele morreu hoje”, anunciou o serviço público federal de saúde belga.

O outro caso é um paciente de 86 anos, que morreu hoje num lar de idosos em Rhode Saint Genèse, um município na região da Flandres.

“Ele tinha sido colocado em quarentena dentro do lar após ter acusado positivo no teste de coronavírus”, lê-se na nota de imprensa.

O serviço público federal de saúde belga sublinhou ser “essencial respeitar as práticas básicas de higiene e as medidas coletivas recomendadas, de forma a conter a propagação do surto e a proteger a saúde, principalmente dos grupos de risco”.

Desde o início da epidemia e até agora, registaram-se 314 casos de infeção na Bélgica.

Na terça-feira à noite, a primeira-ministra belga, Sophie Wilmes, anunciou novas medidas para contenção do surto, como o cancelamento de visitas de estudo, apesar de as escolas públicas se manterem abertas.

O governo belga recomendou ainda o cancelamento de eventos com mais de 1.000 pessoas em ambientes fechados.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.300 mortos em 28 países e territórios.

O número de infetados ultrapassou as 120 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.

Face ao avanço da epidemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 10.000 infetados e pelo menos 631 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

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