Turismo

TAP reforça operações para a Venezuela e aumenta de 3 para 5 voos semanais

A transportadora aérea portuguesa, TAP-Portugal,  vai reforçar, a partir de 1 de Julho, as suas operações aéreas para a Venezuela,  com voos agendados para todos os dias da semana, à excepção de sexta-feira,  avançou à agência Lusa fonte da empresa.

"Na temporada baixa temos três voos semanais, a partir de 01 de julho  vamos ter cinco frequências e desde 15 de julho e até finais de setembro  só não vamos voar à sexta-feira (entre Portugal e a Venezuela)", disse o  delegado da TAP em Caracas, Luís Garcia.

Segundo aquele responsável o reforço das operações "acaba por servir  mais a comunidade portuguesa e outra clientela" que voa na TAP "por temporada,  em julho, agosto e setembro, no período do Natal e de fim de ano, e nas  festas da semana santa".

"Nestas temporadas é quando há mais procura, porque há as férias escolares,  e é quando as pessoas mais viajam para visitar os seus familiares, o seu  país. Portanto há um reforço da parte da TAP de disponibilizar mais lugares,  precisamente para servir a comunidade", disse.

Segundo Luís Garcia, o reforço representa 9%, 1.000 lugares extra  por mês em termos de disponibilidade, relativamente ao ano de 2012, com  a procura a incidir mais sobre os meses de Julho e Setembro, mas com agosto  a estar sensivelmente igual ano ano passado.

Aquele responsável indicou que a partir de julho deste ano a TAP disponibilizará  13.150 lugares, número superior aos 12.098 disponibilizados em 2012, entre  a Venezuela e Portugal, em ambos sentidos, e entre os aeroportos de Caracas,  Lisboa, Funchal e Porto.

Quanto à ocupação média entre julho, agosto e setembro de 2012 foi de  84 %, 91 % e 81 %, estando actualmente nos 79 %, já com os lugares extra  disponibilizados.

Questionado sobre o impacto da desvalorização de 46,5 % da moeda venezuelana,  o bolívar, ocorrido em Fevereiro último, explicou que "as tarifas estão  publicadas em dólares, portanto o aumento decorrente no contra-valor em  bolívares é o da desvalorização".

"Nós não aumentamos as tarifas desde o ano passado. As tarifas variam  em três épocas - básica, média e alta -, portanto esses valores mantêm-se  relativamente aos valores antes da desvalorização. Tive conhecimento que  de parte da indústria, das companhias aéreas internacionais, houve um aumento  médio de 15 % das tarifas mas nós não fizemos", concluiu.