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Exposição ‘Linha, Forma e Cor’ evoca construção da arte abstracta no Museu Berardo

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A exposição “Linha, Forma e Cor”, que evoca elementos ligados ao quotidiano, e considerados os principais blocos de construção da arte abstrata desde o início do século XX, inaugura na quarta-feira, no Museu Coleção Berardo, em Lisboa.

“Linha, Forma e Cor -- Obras da Coleção Berardo”, cuja inauguração está marcada para as 19:30, de acordo com o museu, é uma exposição centrada na análise de um conjunto de obras da Coleção Berardo, nas quais “os artistas utilizam livre e criativamente” aqueles elementos.

“São elementos que estão intrinsecamente ligados à nossa vida, a tudo o que vemos, tocamos ou sentimos e que podem ser considerados os principais blocos de construção da arte abstrata desde o início do século XX”, aponta o comunicado do museu.

A partir das propostas radicais de Malevich, Mondrian, Josef Albers e Ad Reinhardt, a arte abstrata e “as suas inúmeras possibilidades expressivas”, são analisadas “através do jogo de conceitos, intuições e sentimentos que os artistas exploram e que provocam diferentes emoções e interpretações, tornando-as assim emancipadoras e renunciando às mensagens que são impostas”, pela sociedade.

Nesta mostra o público poderá ver obras de artistas portugueses e estrangeiros como Josef Albers, Fernando Calhau, Alan Charlton, Noronha da Costa, José Pedro Croft, Ian Davenport, Fernanda Fragateiro, Al Held, Gary Hume, Ann Veronica Janssens, Peter Joseph, Yves Klein, Imi Knoebel, José Loureiro, Kazimir Malevich, John McCracken, Ana Mendieta, Piet Mondrian, Bruce Nauman, Ad Reinhardt, Pedro Cabrita Reis, António Sena, Ângelo de Sousa, Frank Stella, Hiroshi Sugimoto, Cy Twombly e Victor Pires Vieira.

A exposição, que ficará patente até 16 de setembro, tem curadoria de Rita Lougares, diretora artística do Museu Berardo, e de Jorge André Catarino.