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Várias entidades apoiam rede de emergência alimentar com 800 mil euros

Foto MÁRIO CRUZ/LUSA
Foto MÁRIO CRUZ/LUSA

Várias entidades, entre elas a Fundação Calouste Gulbenkian e a Google, anunciaram hoje um apoio de 800 mil euros para a rede de emergência alimentar, com o intuito de disponibilizar “alimentos básicos a milhares de famílias portuguesas” afetadas pela pandemia.

De acordo com um comunicado, o donativo é uma resposta ao apelo feito pela presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, Isabel Jonet, e visa a criação de uma rede de emergência alimentar para providenciar “alimentos básicos a milhares de famílias portuguesas” que foram afetadas pela crise pandémica.

O apoio de 800 mil euros vai “responder, de forma excecional, à emergência social que resulta da crise sanitária”, evitando a “previsível rutura de ‘stocks’ nos bancos alimentares, que não pôde realizar em maio a habitual campanha de recolha de alimentos em supermercados”, decorrente da doença provocada pelo novo coronavírus.

Este contributo vai ser feito por seis instituições, a saber BPI | Fundação “la Caixa”, a TEAK Capital (holding da família de Carlos Moreira da Silva), a Fundação Calouste Gulbenkian, a Google, o Banco para o Desenvolvimento da América Latina e a Tabaqueira.

A nota sublinha que, em paralelo, a “campanha de angariação de donativos continua a decorrer e conta com o apoio institucional da RTP”.

Para aderir basta fazer uma transferência para o IBAN PT50 0010 0000 3642 8270 0032 2, através da plataforma MB WAY para o número de telemóvel 922201919 ou através de uma chamada para o número 761201919.

Portugal já registou 1.277 mortes por causa pandemia, em 29.912 pessoas confirmadas como infetadas. Há 6.452 doentes que recuperaram, de acordo o boletim epidemiológico diário divulgado na quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde.

O Fundo Monetário Internacional prevê uma recessão de 08% em Portugal e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020.

A Comissão Europeia estima uma contração da economia portuguesa de 6,8%, menos grave do que a média europeia, mas projeta uma retoma em 2021 de 5,8% do PIB, abaixo da média da UE (6,1%) e da zona euro (6,3%).

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