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Hungria vai abrir estádios, cinemas, teatros e piscinas

Foto EPA/Tamas Soki
Foto EPA/Tamas Soki

O Governo húngaro anunciou que abre a partir de hoje ao público os estádios públicos de futebol, cinemas e teatros ao ar livre, além de piscinas, embora com medidas rigorosas para prevenir infeções por covid-19.

Segundo a mesma fonte, os eventos desportivos poderão contar com público, mas terão de ser deixadas pelo menos três cadeiras vazias entre cada espetador e o mesmo se aplica a teatros e cinemas ao ar livre, bem como no circo, segundo o decreto, hoje publicado.

Também deve ser deixado espaço livre na frente e atrás de cada pessoa, para que haja pelo menos um metro e meio de distância, explicou o ministro do Interior da Hungria, Geregly Gulyás.

Por outro lado, em Budapeste, onde foram mantidas medidas mais rígidas do que no resto do país, os espaços interiores de bares e restaurantes passam a estar abertos a partir da meia-noite.

Os jogos de futebol da primeira divisão e o Campeonato da Hungria já tinham sido retomados no sábado, mas a portas fechadas.

Atualmente, na Hungria, existem 3.816 casos confirmados de coronavírus e foram registadas 509 mortes.

Na terça-feira, o Governo do primeiro-ministro, Viktor Orban, acusado de aproveitar a pandemia para fortalecer o seu poder, anunciou que vai levantar o estado de emergência em 20 de junho.

Viktor Orban tem sido fortemente criticado, incluindo pelo Parlamento Europeu, pelo facto de não ter sido imposto um prazo limite para o estado de emergência no país.

O parlamento húngaro, no qual o partido Fidesz (de Orbán) possui uma maioria de dois terços, concedeu ao Governo poderes especiais em março para administrar a crise do novo coronavírus, sem especificar por quanto tempo.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 355 mil mortos e infetou mais de 5,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 100 mil) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 1,7 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (37.460 mortos, mais de 267 mil casos), Itália (33.072 mortos, mais de 231 mil casos), França (28.596 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (27.118 mortos, mais de 236 mil casos).

O Brasil, com mais de 25 mil mortos e 411 mil casos, é o segundo país do mundo em número de infeções, enquanto a Rússia, que contabiliza 4.142 mortos, é o terceiro, com quase 380 mil.

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