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Colômbia decreta “urgência de saúde”

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A Colômbia decretou hoje “urgência sanitária” devido ao novo coronavírus, proibindo o desembarque de navios cruzeiro e a realização de eventos públicos com mais de 500 pessoas, entre outras medidas, para conter a pandemia.

“De acordo com a lei colombiana, vamos aplicar a urgência sanitária e fazemo-lo de acordo com a Organização Mundial de Saúde”, disse o Presidente colombiano, Iván Duque, numa conferência de imprensa em Bogotá.

Ivan Duque explicou que a decisão permite que haja “um quadro normativo” para lidar rápida e excecionalmente na aplicação de medidas imediatas em todo o país, que conta com nove casos confirmados do novo coronavírus.

“Devemos estar conscientes de que devem ser tomadas medidas complementares, mas sempre de forma pedagógica”, para evitar “o pânico”, acrescentou.

À ordem de auto-isolamento dos viajantes provenientes da China, Espanha, França e Itália definida na quarta-feira passada, Duque acrescentou a proibição de desembarque de cruzeiros nos portos colombianos de Cartagena das Índias e Santa Marta, na costa sul caribenha.

Outras medidas incluem o cancelamento de todos os eventos públicos que juntem mais de 500 pessoas, a suspensão de visitas prisionais, ao mesmo tempo que o teletrabalho e os horários flexíveis são recomendados nas instituições públicas e privadas.

Os jogos de futebol profissionais previstos para o fim de semana foram adiados e os outros podem ser transmitidos via televisão a não ser que as circunstâncias mudem, acrescentou.

As medidas entram em vigor a partir das 15:00 locais (20:00 em Lisboa) de hoje e permanecerão assim, em princípio, até 30 de maio.

“Não é um processo estatístico, é um processo que iremos avaliar em função das circunstâncias e em conformidade com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde”, concluiu.

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