Casas sim, barracas não
Nesta incompleta democracia, no PS há três partidos: um, poucochinho de vestígios de esquerda, outro centrista e ainda mais um de direita. Nunca foi socialista!
O presidente da Câmara de Loures, que é tão socialista quanto Salazar foi democrata, estaria melhor filiado no Chega(!). Foi o mandante, duma selvajaria atroz, ao reduzir barracas a escombros, atirando famílias com filhos e gente antiga, para a condição de sem-abrigo. Esta crueldade rende votos, ao qu'isto chegou, cancro em fase terminal.
As autoconstruções são a última hipótese de gente trabalhadora, sendo pobre, a sobreviver com o salário mínimo, que não pode ver 90% do seu ordenado, engolido pela especulação das rendas. Referimo-nos a gente dos PALOP, que são as limpadoras do conforto ou os que constroem casas - sobrevivendo em barracas!
Uma vereadora teve o descaro fascistóide de recomendar às famílias africanas: «regressem à residência de origem e encontrem lá uma solução» (!) O Chega fascista subscreve.
Este problema é de dimensão social nacional, tendo o desgoverno do PSD/AD - inércia e palavras... que as leva o vento. Ajam! Já!
Vítor Colaço Santos