Bruno Macedo recorda "dívida escondida" da CMF na gestão socialista
"Anos e anos de basófias", é como Bruno Macedo classifica os oitos anos de gestão socialista na Câmara do Funchal, entre 2013 e 2021.
Oito anos de um "projecto político de marketing" e "promessas não cumpridas" e, também, de "dívida escondida".
O deputado do PSD referiu a dívida da autarquia funchalense à ARM que, como concluiu um estudo independente, atingiu os 33 milhões de euros. A dívida real da câmara, sublinha, era muito superior ao que o executivo socialista dizia.
A CMF não pagava à ARM, mas cobrava aos munícipes, além de ser o município com maior desperdício de água. Um processo que levou a que a autarquia socialista tivesse dado como garantia, para evitar penhoras, o Palácio da Justiça e o quartel dos bombeiros municipais.
Com a nova vereação na CMF, agora do PSD, foi conseguido um acordo com a ARM que permitiu, além de poupar juros ao município, equilibrar uma empresa pública que estava em risco.
Na resposta a perguntas, o Bruno Macedo também recordou a vontade do PS de encerrar a FrenteMar Funchal, os atrasos na ETAR que foi inaugurada recentemente e as promessas não cumpridas na habitação e no "amianto zero".
O deputado recordou que o PS não investia porque dizia que estava a "pagar dívida", quando na verdade "não pagava nada".
Os madeirenses, diz, "deram a resposta" nas eleições autárquicas de 2021.