Uma Madeira com Futuro. Um Governo para 4 anos
Por muito que os Madeirenses estejam saturados de actos eleitorais, as eleições de 23 de Março devem ser encaradas como uma oportunidade de mudança. Uma oportunidade para construir uma Madeira mais livre e mais justa. Uma Madeira Com Futuro.
Se é certo que todos os Madeirenses têm as suas preferências partidárias, na Iniciativa Liberal acreditamos que todos querem o mesmo. Uma economia que cresça, crie empregos, combata a pobreza e permita que os nossos jovens regressem a casa. Em que o sector público e o sector privado colaborem de forma activa e saudável, no sentido de acabar com as listas de espera na saúde e com os problemas de habitação.
Para tanto, temos que ter responsabilidade e estabilidade. Não podemos continuar a ter partidos e responsáveis políticos mais preocupados consigo mesmos, e com manutenção do poder, do que com a Madeira. E não podemos continuar a ter eleições de 6 em 6 meses.
Neste particular, a nossa posição é muito clara: no que depender da Iniciativa Liberal, a Madeira terá um governo para os próximos 4 anos. Terá estabilidade política e terá um governo credível.
Nomeadamente, desde que Miguel Albuquerque reconheça que o seu ciclo político terminou, permitindo que surja outra solução de governo dentro do PSD-M, a Iniciativa Liberal apoiará um governo de centro-direita. E só assim não será se Miguel Albuquerque e o PSD-M persistirem no erro que nos conduziu à instabilidade.
E não integraremos qualquer Governo, nem negociaremos cargos que limitem a nossa capacidade de decidir livremente e de defender os nossos princípios, mas tudo faremos para que as nossas soluções e as nossas propostas sejam aplicadas na acção governativa. Se os Madeirenses assim o decidirem, seremos o fiel da balança de um Governo que se quer democrático, credível e reformista. Um Governo capaz de pôr a Madeira e a Autonomia a crescer.
Mas se os eleitores entenderem dar condições ao PS e ao JPP para formarem governo, a nossa posição também é clara. Não faremos qualquer coligação nem acordo de governação à esquerda. Nunca o faremos e não admitimos fazê-lo. Seremos uma oposição responsável, que não inviabilizará um programa de governo ou um orçamento regional apresentados por aqueles que os Madeirenses escolheram. Não deixaremos a Madeira ficar mal, não seremos força de bloqueio e não será por nós que a instabilidade continuará. Abster-nos-emos de criar entraves à governação, mas não nos absteremos de criticar e fiscalizar a mesma.
Responsabilidade e coerência é isto. Interpretar e respeitar a vontade dos eleitores e defender o bem comum, mas sem prescindir dos princípios e valores essenciais. Na Iniciativa Liberal estes nunca se mercadejam.