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Estabilidade, um valor que deve falar mais alto!

Mais uma vez e apenas devido à irresponsabilidade e à obsessão de uma oposição gasta que, à força, quer chegar ao poder – desrespeitando, dessa forma, aquela que foi a vontade expressa pelos Madeirenses e Porto-Santenses há menos de um ano – preparamo-nos para disputar Eleições Regionais, no próximo dia 23 de março.

Cabe-nos, assim, enfrentar e superar a instabilidade criada por aqueles que não sabem nem nunca souberam colocar o interesse superior da Madeira em primeiro lugar, habituados que estão a relegar, para segundo plano, esse mesmo interesse, em função de objetivos político-partidários e movidos por uma ânsia de poder que não olha a meios, não aceita a derrota nem muito menos entende que há valores que falam e que têm de falar mais alto.

Existem, efetivamente, valores que falam mais algo. Basta pensarmos no conjunto de políticas, de ações concretas, de obras e de compromissos que, mais uma vez, foram interrompidos na sua normal trajetória de concretização, para prejuízo dos cidadãos que, em nós, PSD/Madeira, renovaram a sua confiança para liderar os destinos desta Região em maio do ano passado, depois de o terem feito sete meses antes, em setembro de 2023.

Para prejuízo, acima de tudo, de uma estabilidade que era geradora de confiança, de riqueza e de paz social e que vinha sendo traduzida a vários níveis e, em particular, no crescimento económico, na promoção do emprego, na fundamental aposta na Habitação, na progressiva redução de impostos e no aumento do rendimento das famílias, assim como na melhoria e valorização dos setores da Saúde, Educação e Social. Valores que, por sua vez, não se compadecem com esta recorrente queda de Governos – como se tivesse alguma graça ver quem e quando derruba quem – e, muito menos, com a grave postura de uma oposição que não só quis derrubar a governação, como chumbou o último Orçamento Regional, mesmo consciente de que tal decisão acarretaria consequências negativas e transversais a toda a sociedade.

E é aqui que se impõe uma resposta clara e inequívoca nas próximas Eleições Regionais, por parte de todos os Madeirenses e Porto-Santenses: ou continuamos nesta situação de instabilidade e radicalização política que, acentuando a fragilidade daqueles que foram eleitos para formar Governo, impede a visão a longo prazo e a consequente prossecução dos objetivos a que estes se propõem, ou se aposta num Governo maioritário que garanta a estabilidade necessária para quatro anos e que, desta forma, cumpra, rigorosamente, o seu Programa sufragado.

O mesmo é dizer que, a 23 de março, existe, de facto, a oportunidade da nossa população pôr fim a toda esta instabilidade política, através do voto que é sempre soberano, confiando naqueles que, nestes quase cinquenta anos, estiveram ao seu lado e ergueram esta Região que tanto nos orgulha, ao invés de abrir espaço a ambições que não passam disso mesmo e a eventuais coligações negativas de Partidos que não se entendem e nem têm sequer capacidade para governar. Coligações essas que, aliás, não são nem nunca serão a favor da Madeira, mas, sim, contra o PSD.

E é por esta oportunidade e pela confiança renovada da população no nosso projeto Social-democrata que, mais uma vez, temos de saber lutar. Juntos e sem perder mais tempo (um tempo que não temos), é preciso que saibamos colocar de lado as nossas divergências e clivagens que não nos levam a lado nenhum – reforçando, apenas, a soberba dos nossos adversários políticos, que estão fora do PSD/M – para trabalharmos, afincadamente, por mais uma vitória do nosso Partido e da Madeira.

Juntos, em unidade, temos, a 23 de março, a oportunidade de colocar, de novo, a estabilidade e a governabilidade da Região em primeiro lugar. Temos a enorme responsabilidade de garantir que a Região tenha, novamente, um Governo preparado e capaz para fazer face aos desafios que se avizinham e para, sobretudo, dar continuidade ao trabalho que tem sido feito, numa Região onde, para desgosto da oposição, temos hoje mais investimento público e privado, mais emprego, mais inovação, mais saúde, mais educação, mais proteção social, mais rendimento disponível para as famílias e menos impostos.

Sejamos capazes de olhar para o essencial, dispensando o acessório. Sejamos capazes de somar em vez de dividir, honrando a história de um Partido que, respeitando a liberdade e o pensamento individual, sempre soube unir-se nos momentos determinantes e decisivos como este.

Em suma, que a estabilidade, por nós desejada, fale mais alto!