PS/Madeira promete 400 enfermeiros em quatro anos se chegar ao poder na Região
Paulo Cafôfo prometeu, esta quinta-feira, contratar 400 enfermeiros em quatro anos, caso o Partido Socialista/Madeira (PS/Madeira) chegue ao poder na Região.
A promessa foi feita esta tarde, após uma reunião com o Sindicato dos Enfermeiros da RAM, onde foram abordados os problemas que afectam, actualmente, a classe, na Madeira. "[Os enfermeiros] querem cuidar dos seus doentes, mas acabam por ficar doentes. Temos de cuidar dos enfermeiros para que estes possam cuidar dos madeirenses e dos porto-santenses", referiu o líder do PS/Madeira.
Na ocasião, Cafôfo não deixou de acusar o Executivo de Miguel Albuquerque de não cumprir as promessas feitas, referindo-se ao anúncio de contratação de apenas 80 enfermeiros pelo Governo Regional, ao invés dos 200 anteriormente previstos. Sobre isso, acrescentou que a tutela nem teve sequer "a competência de salvaguardar" os 60 enfermeiros que terão ficado na reserva do concurso anterior.
Quanto à promessa hoje feita pelo socialista, foi o próprio a apontar que "ao melhorar a carreira dos enfermeiros, estamos a melhorar a saúde dos madeirenses", aproveitando para lamentar os constrangimentos por que passa, actualmente, o sector da Saúde na Região.
De caminho, criticou o presidente do Serviço de Saúde da Região (SESARAM), pelo facto de Herberto Jesus ter dito que "os madeirenses têm de ser responsáveis" e fazer por "não ter doenças". Para Paulo Cafôfo, "isto é uma afirmação gravíssima. Se calhar, para o doutor Herberto Jesus, se não houvesse doentes, o Serviço Regional de Saúde funcionaria bem".
O também ainda líder parlamentar do PS sublinhou que a responsabilidade pelos contrangimentos no hospital é do próprio SESRAM, referindo-se aos problemas no Serviço de Urgências, à falta de medicamentos ou as dívidas aos taxistas.
"Nós temos um caos instalado e isso deve-se precisamente a pessoas como o presidente do Conselho de Administração do SESARAM, que vem responsabilizar os doentes por estarem doentes. Isto é um absurdo e é uma situação que só irá mudar com um novo Governo, um Governo do PS, que assuma a Saúde como uma prioridade", rematou.