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Análise

Assim não vamos lá

A par dos números estratosféricos dos recordes turísticos subsiste a ilha pobre, com graves carências habitacionais

1. O drama da habitação soma e segue. Números recentes revelam que a venda de casas, em Junho, na Região rondou uma média de 490 mil euros, fazendo da Madeira a ilha mais cara para comprar um imóvel. Ficámos também a saber, pela Direcção de Estatística, que há 772 novos pedidos registados em 2023 na Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM). A lista total é de 5 mil pessoas. Outro dado preocupante: arrendatários dos bairros sociais devem 11 milhões de euros ao proprietário, a Região. 11 milhões em rendas que custam em média 77 euros por inquilino. Por aqui dá para ver a gravidade da situação habitacional. O Funchal concentra 43,5% das rendas em dívida o que é demonstrativo da dificuldade sentida numa cidade com mais de 100 mil habitantes. A par dos números estratosféricos dos recordes turísticos subsiste a ilha pobre, com graves carências habitacionais.

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