Regionais 2023 Madeira

"É um paradoxo dizer que a democracia está asfixiada e depois votar no PSD"

Reacção do PAN-Madeira, pela voz de Joaquim Sousa, à sondagem divulgada hoje pelo DIÁRIO e TSF

Foto Hélder Santos/ASPRESS
Foto Hélder Santos/ASPRESS

O PAN surge em último lugar na sondagem da Aximage com 1,3%. Face ao anterior estudo de opinião, o partido coordenado a nível regional por Joaquim Sousa vê-se ultrapassado pela CDU e BE, acabando por não eleger qualquer deputado à Assembleia Legislativa da Madeira.

Em jeito de reacção, o professor não entende como é que “a coligação de interesses que nos governa lidera as sondagens, quando é fundamental que os madeirenses e porto-santenses acabem com o poder absoluto dum só partido”.

Coligação sobe ainda mais

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Se nas próximas eleições voltarmos a votar no PSD vamos acordar com uma ressaca monumental e vamo-nos perguntar como é que possível que possa continuar a política dos negócios, das cunhas, dos jeitinhos, que afronta a saúde de quem não tem dinheiro para ir ao privado, que vulgariza o mérito educativo, que não respeita o emprego digno bem pago com direitos, que prioriza os vistos gold dos estrangeiros ao conforto dos madeirenses e dos lusodescendentes que em boa hora regressam. E pior, como pode o partido dos subsídios e das obras inventadas continuar no poder. Joaquim Sousa

Joaquim Sousa pensa ainda que “seria importante refletir acerca do papel das ‘fake news’ na Região”, isto porque na sua óptica “estas acabam por exercer controle sobre os indivíduos e, por fim, nas decisões importantes, como são as eleições”.

“O PSD usa e abusa da mentira muitas vezes repetidas que se transforma em verdade. É um paradoxo dizer que a democracia está asfixiada e depois votar no PSD é uma coisa que não faz sentido para ninguém, pois é evidente que a região vive uma asfixia social”, acusa.

Uma certeza eu dou, os madeirenses e porto-santenses podem confiar o seu voto no PAN com a certeza que vão ter alguém – um rosto, um nome em quem podem confiar, alguém de palavra com a certeza que as pessoas, todas as pessoas vão ser o centro da nossa ação política porque fazer melhor é possível, com a certeza que nunca nos vamos calar perante os atropelos ambientais como os das Ginjas, do Curral, da lixeira nas serras, a morte dos animais ou perante o esgoto em que o Governo está a transformar as águas da Madeira. Joaquim Sousa