A Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, há 30 anos, a obrigatoriedade do uso de cinto de segurança, na Região. Em 1993, esse decreto legislativo regional ‘passou’ com os votos a favor do PSD e CDS e abstenção dos restantes partidos da oposição.

No fundo, as divergências prendiam-se com o facto de se fazer uma adaptação fiel à lei nacional ou adaptá-la à Região. PSD e CDS aprovaram o decreto-lei adaptado, que referia que “é obrigatória a utilização do cinto de segurança pelo condutor e por cada passageiro do banco da frente dos veículos automóveis ligeiros em circulação nas estradas da RAM, onde seja permitido circular a uma velocidade superior a 60 quilómetros por hora”. No caso da lei nacional, referia-se ser obrigatório fora das localidades.

Na altura, Cruz Silva, deputado pelo PSD referia que, na Madeira, era difícil distinguir os locais que eram considerados dentro e fora de localidades, pelo que a referência à velocidade faria mais sentido neste caso.

Marítimo preparava-se para disputar final da Taça de Portugal

Foi em 1995 que o CS Marítimo disputou, frente ao Sporting, a final da Taça de Portugal em futebol. Na edição de 9 de Junho, o DIÁRIO dava conta da chegada da comitiva verde-rubra à capital portuguesa.

Bizarro, Soeiro, Alex, Heitor, José Pedro, Zeca, Paulo Alves, Carlos Jorge, Humberto, Luís Fernando, João Luís; Robson, Vado, Ewerton, Rebelo, Gustavo, Edmilson e Paulo Duarte forma os 18 convocados para disputar este importante jogo pelo ‘Leão do Almirante’. Ao Marítimo couberam cerca de 4.000 bilhetes, a maioria para serem vendidos a madeirenses a residir em Portugal continental, num encontro em que rapidamente esgotaram os bilhetes cedidos do Sporting.

Ewerton, o guarda-redes do Marítimo, encontrava-se em final de carreira, mas garantia ao nosso jornal que tudo queria fazer para que o clube saísse vencedor deste jogo. O jogador considerava que era possível ganhar ao Sporting, dado que para chegar a esse jogo, o Marítimo havia derrotado o FC Porto.