A Câmara Municipal de Santa Cruz instaurou, há cerca de 16 anos, uma medida que foi tida como inédita. O controlo de entrada e de saída de serviço dos seus funcionários passou a ser feita com recurso às impressões digitais.

A notícia constava da edição impressa de 2 de Novembro de 2007, dando conta da instalação de seis postos com este equipamento em locais sob a alçada camarária, tais como: Paços do Concelho, Casa da Cultura, bombeiros, armazém, departamento de Ambiente e Salubridade e departamentos de Águas.

No fundo, tratava-se de uma medida de controlo pessoal e intransmissível que permitia controlar melhor as ‘baldas’, mas também a assiduidade dos funcionários.

O vereador com o pelouro das Obras Públicas explicava ao DIÁRIO que, dada a significativa envergadura da Câmara, o tradicional Livro do Ponto “já não funciona como deve ser”. “Nós não temos que criar um sistema em que as pessoas fiquem muito mais à vontade para andar na rua, mas sim temos de criar um sistema onde as pessoas sintam que também têm obrigações, sem que lhes sejam retirados os direitos”, admitia.