Cisgénero, pansexuais e não-binários
Confesso que, embora leia muito, ainda me surpreendo com novos termos que vão surgindo. Nestes dias fui responder a um questionário e apareceu quadros para descrever a opção sexo. E, ali, estava escrito Homem Cisgénero e Mulher Cisgénero. Opa! Pensei comigo, tenho que tentar entender o que vem a ser esta nova nomenclatura introduzida em um simples questionário.
Cisgénero, ou simplesmente Cis, é o termo utilizado para se referir ao indivíduo que se identifica, em todos os aspectos, com o seu "género de nascença". Portanto corresponde ao género que lhe foi conferido ao nascer e não como ela se sente.
Ao longo de minha vida tenho visto homens, ou mulheres, dizerem se sentir em outro corpo e que aquele corpo veio errado em sua mente.
Assim, homem CIS nasceu com o órgão sexual masculino, tem atitudes, comportamentos e se reconhece como homem. A mulher Cisgénero nasceu com o órgão sexual feminino, se comporta e age dentro do feminino e se identifica como mulher.
Ainda na pesquisa, surgiu a denominação, já conhecida, mas é bom ressaltar, transgénero. Que responde a uma pessoa que nasceu com órgãos sexuais femininos ou masculinos, mas possui uma identidade de género oposta. Ou seja, essa pessoa se reconhece como mulher ou homem, ao contrário do sexo que tenha nascido.
Por outro lado, o ser humano “não-binário” diz respeito à pessoa que não se enxerga como pertencentes a um género exclusivo. Para esta pessoa, sua identidade e expressão de género não são limitadas ao masculino e feminino.
Para aqueles deste grupo, os órgãos genitais de determinado sexo não explicitam, totalmente, a vida nesse género.
Já os “pansexuais” são aqueles indivíduos que apreciam e são atraídos por pessoas de todos os tipos de géneros ou orientações sexuais. Estes não impõem limites ao homem ou mulher, ou mesmo à orientação sexual. Podem se relacionar com ambos, sem se importar com as denominações ou preconceitos.
Existem outras denominações e significados, mas, estas, mais cristalizadas no dia a dia, portanto, aprofundei nos que já tinha ouvido falar, mas sem me preocupar com seus significados. Aprendi um pouco, afinal, a idade vai passando e precisamos reciclar nos conceitos e reduzir os preconceitos.
Gregório José