Turismo País

Governo lança agenda que visa atrair pessoas para o Turismo

Anúncio foi feito pelo novo secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, na abertura do congresso da APAVT

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O novo secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, garante que o governo vai dar respostas à falta de mão-de-obra no sector, criando uma agenda para atracção e qualificação de pessoas para o turismo.

Uma agenda “estratégica e necessária” assente em cinco eixos.

I. Reforçar a qualificação dos recursos humanos.

II. Criar uma campanha específica para o trabalho no turismo, que aproxime as pessoas e as empresas.

III. Promover uma maior agilização na emissão de vistos para trabalhar em Portugal.

IV. Disponibilizar apoios às empresas para a contratação estável de recursos humanos.

V. Valorizar as profissões do turismo e as remunerações.

Mais pessoas, mais qualificações e mais profissionais, pois “no turismo o software são as pessoas” é o propósito do governo da República.

Na sessão de abertura do 47.º Congresso Nacional da APAVT no qual ”Fazer!” é o tema o governante assumiu que as reivindicações do sector serão contempladas já em 2023 com a disponibilização de apoios no valor de 100 milhões de euros, divididos pela nova linha ‘Consolidar mais Turismo’ que terá uma dotação de 30 milhões de euros e o reforço do Programa Apoiar acordado, com a Confederação do Turismo Português, em Outubro passado, no contexto do Acordo de para a Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, no valor de 70 milhões de euros.

“O Governo irá disponibilizar, nos primeiros dias de janeiro, uma nova Linha - a Linha Consolidar + Turismo, com uma dotação de 30 milhões de euros, com gestão do Turismo de Portugal e direcionada às micro e pequenas empresas do setor, que apresentem dificuldades em gerir dívida contraída, designadamente, durante a pandemia. Com esta linha, as empresas poderão financiar-se junto do Turismo de Portugal, sem juros, para liquidação de parte dos reembolsos devidos aos Bancos durante o ano de 2023, com um prazo de carência de 2 anos e um prazo de reembolso total de 6 anos. Isto permitirá às empresas suavizar e alongar no tempo as suas necessidades de capital. Nuno Fazenda