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País

Acordo na TAP e nacionalização da Efacec fazem correr tinta na imprensa

Madeira está presente com possível entendimento para partilha conjunta do DIÁRIO e JM pelos grupos Sousa e AFA

O acordo na TAP e nacionalização da Efacec são hoje incontornáveis na imprensa nacional, que continua a fazer eco das consequências da pandemia. Na edição do Jornal Económico, que sai em papel à sexta-feira, uma ponte com a actualidade regional: “Partidos receiam controlo da imprensa da Madeira pelos grupos Sousa e AFA”. Diz o órgão, citando “fontes próximas”, que já há entendimento para o controlo conjunto do DIÁRIO e do JM, uma notícia já avançada a nível regional pela RTP-M. Nesta edição, a manchete adianta que os bancos perdem 110 milhões com nacionalização da Efacec, em empréstimos com acções como garantia. “Vamos lutar para que a TAP seja a maior possível” é o compromisso de Humberto Pedrosa, accionista privado da companhia aérea e uma das chamadas de primeira.

Também especializado em economia, o Negócios traz a notícia de que os trabalhadores independentes vão poder mudar para os apoios extraordinários, resta ver se compensa, caso a caso. A imagem do acordo da TAP está em destaque, juntamente com a nacionalização da Efacec. Nesta edição o jornal dá destaque a duas figuras: Joaquim Sampaio Cabral, que diz que podemos caminhar para a imortalidade; e a José Manuel de Mello, “o empresário que nunca desistiu”. Sobre a pandemia, escreve que “chega em força ao emprego dos homens”.

40% dos restaurantes estão em risco de falência, preferiu o Correio da Manhã, neste dia a eleger para manchete “Medo ameaça 100 mil empregos”. Sobre a intervenção nas empresas, resume: “Governo entrega milhões à TAP e nacionaliza Efacec”. Na imagem, Jorge Jesus e Luis Filipe Vieira. “Recuo de Vieira leva Jesus para o Brasil”. Segundo o matutino, o treinador tinha acertado regresso à Luz após saída de Rui Vitória.

O JN coloca na foto da edição “Estado ao comando da TAP”. Acrescenta que o acordo conseguido assegura 72,5% do capital por 55 milhões de euros. Sobre a Efacec, que era detida pela empresária angolana Isabel dos Santos, a nacionalização temporária permite a sobrevivência financeira da empresa. Na manchete, também as consequências da pandemia: “Desemprego obriga milhares de imigrantes a abandonar o país”. A maior parte são brasileiros e ucranianos, que tinham trabalhos precários e com a covid-19 foram atirados para a pobreza. Nas chamadas, uma para os pais que estão desesperados por não conseguir matricular os filhos. Há sobrecarga nas inscrições online.

O Público coloca o dedo na ferida. “Estado nacionaliza Efacec sem saber quanto vai pagar”. A nacionalização teve o acordo dos outros dois accionistas e prevê a sua reprivatização. O Presidente da República já deu o sim. Na imagem, o destaque da revista Ipsilon que vai “Ao reencontro da geração perdida do rock português”. Na Fórmula 1 o Mundial que vai avançar, com Portimão à espreita. Nas pequenas chamadas, nota para a que revela que o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças Europeu que diz que as viagens não devem ser restringidas pois a medida não pára a transmissão.

O i aposta em mais uma grande entrevista, hoje ao psiquiatra José Gameiro que ocupa quase toda a capa, no dia em que celebra 71 anos. “Marcelo é demasiado anestesista. Gostava que fosse mais cirurgião”. Entre outras declarações na primeira pessoa está “António Costa não tem sensibilidade. Não parece que seja capaz de fazer mea culpa”. Chamadas pequenas para a nacionalização da Efacec para os dois lados das compras online e para o fim dos debates quinzenais na Assembleia.

A manchete do Diário de Notícias também é sobre o acordo que permite o domínio do Estado na TAP, com os referidos 72,5%. Humberto Pedrosa mantém 22,5% e os trabalhadores 5%. A fotografia de quase meia página remete para a política internacional, para o dia da Independência dos Estados Unidos. “Trump no monte Rushmore para ver o fogo-de-artifício que Obama proibiu”. O referido monte é o que tem esculpidas as caras de quatro antigos presidentes do país. Sobre a Efacec, o jornal diz que foi nacionalizada para preservar 2.500 empregos. Já sobre a covid-19, traz uma peça sobre como os sete países com mais de 200 mil habitantes lidaram com a pandemia.

Nos desportivos, A Bola está hoje a verde. “Fórmula Amorim”, titula, e chama a atenção para a forma como o Sporting mudou após a entrada do novo treinador. O Record dá como certos Helton Leite e Taremi no Benfica. O presidente do clube, Luís Filipe Vieira, pode ser acusado no caso Lex, de Rangel, uma possibilidade que no jornal O Jogo é certeza. “Decisivo foi ferir o Benfica”, diz o título, com destaque para o Futebol Clube do Porto.

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