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Madeira

Centro de Estudos sobre a Autonomia vai avançar com criação de biblioteca

José Manuel Rodrigues falava na apresentação do centro de estudos IDEIA - Investigação e divulgação de estudos e informação sobre a Autonomia.

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O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira referiu, esta tarde, que "só quem vive nas ilhas sente o que custa a insularidade". José Manuel Rodrigues discursava na sessão de apresentação do centro de estudos IDEIA - Investigação e divulgação de estudos e informação sobre a Autonomia. A criação de uma Biblioteca da Autonomia é o primeiro passo deste centro.

"Só os que amam esta região, entendem porque é que precisamos de mais Autonomia", afirmou o presidente da ALRAM. 

José Manuel Rodrigues explicou que, "é neste quadro de reforço da nossa identidade histórica, de trabalho na actualidade para projectar novos passos da Autonomia que actuará o nosso Centro de Estudos, pois como escreveu Miguel Cervantes «a História é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro»".

O presidente da ALRAM afirmou que, ao longo de anos, propôs a criação da Fundação da Autonomia, mas a ideia nunca que vingou no Parlamento. "Felizmente, que nos últimos anos muitas obras foram editadas sobre o tema, mas persistem zonas cinzentas por clarificar, factos por esclarecer, lacunas por preencher e, também, estabelecer termos de comparação com processos de regionalismo, como o dos Açores e as Autonomias da Itália, da Espanha e de outros países europeus com descentralizações políticas a administrativas bem-sucedidas". É com base nestas indicações que surge e ideia de criar   a IDEIA- acrónimo de Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia.

Para coordenar este Centro de Estudos da Autonomia foi endereçado um convite a Marcelino Castro, que tem dedicado a sua vida à investigação e que tem dado a conhecer muita da nossa Cultura, como director da revista Islenha.

"A primeira tarefa será constituir uma Biblioteca da Autonomia, uma vez que existem muitas obras dispersas, muito acervo documental para ordenar, muito espólio que pode ser reunido para que não se perca a memória, sobretudo dos últimos anos", indica.

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