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Madeira

PCP vai propor voto de pesar pelo falecimento do padre Mário Tavares no Parlamento Regional

Neste dia 6 de Junho, a Direcção Regional do PCP torna público, através de um comunicado de imprensa, o seu pesar pelo falecimento do padre Mário Tavares e endereça aos seus familiares e amigos “uma saudação solidária na consternação”.

Na mesma nota, o partido revela que decidiu apresentar, na próxima sessão do Parlamento Regional, através do seu deputado, um Voto de Pesar pelo falecimento do Pe. Mário Tavares, “deputado que muito se dedicou à causa pública e deu contributos significativos, no quadro da CDU, para a afirmação política dos valores de Abril que norteiam o nosso projecto”.

“O Pe. Mário Tavares viveu afirmando objectivos de Justiça Social, defendendo a libertação dos explorados e os direitos dos mais pobres”, destaca a Direcção Regional do PCP.

Recorde-se que Mário Tavares foi deputado eleito pela CDU à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, tendo exercido o seu mandato entre 1992 e 1996. Foi candidato nas listas da CDU à Câmara Municipal de Câmara de Lobos, em 1996 e à Junta de freguesia do Estreito, tendo pertencido à sua Assembleia de Freguesia.

Recordando o percurso religioso, político e social do pároco, o PCP destaca “marca indelével” que Mário Taveres deixou “em cada um dos lugares em que esteve ao serviço do Povo”, na “promoção da condição humana, a edificação de projectos para a dignificação da humanidade, para a emancipação humana e social do povo”.

“No Jardim da Serra, o Pe. Mário Tavares é uma referência incontornável da história e das lutas daquele Povo serrano, desde a fundação da Paróquia, à luta pela Escola Pública, na reivindicação do serviço público de saúde, nas pioneiras iniciativas de planeamento familiar, de valorização da infância e da juventude, nas jornadas pela edificação de equipamentos e projectos de desenvolvimento humano e social”, destaca igualmente a nota, apontando como exemplos o projecto da ‘Cooperativa de Produção e Consumo LIBERDADE’ e o movimento ‘Seremos Freguesia do Jardim da Serra’.

A nota refere-se ainda à sua “trajectória na consciência progressiva da libertação da Colonia”.

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