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Diferença de mentalidades

Em pleno COVID-19 há notícias que neste mundo ainda existem mentes sãs com ideias que nos transmitem a esperança que este pesadelo real irá acabar e que quando tal acontecer não faltarão registos de exemplos bonitos como este e de outros bem feios e criticáveis.

Acabo ler uma foto-notícia que nos relata que aqui ao lado, os nossos vizinhos espanhóis de Barcelona, por iniciativa do artista Eugenio Ampudia, realizaram um concerto com um quarteto de cordas, espectáculo para mais de 2200 plantas “sentadas” na plateia do Gran Teatre del Liceu daquela cidade. Acrescenta a notícia que depois de terem “ouvido” as melodias, as plantas foram doadas aos profissionais de saúde.

Por cá, e citando apenas dois exemplos mais chocantes, aos profissionais de saúde foi-lhes oferecida por António Costa a realização da final da Champions League em Lisboa e os dois espectáculos no Campo Pequeno para mais de dois mil espectadores cada e com as honrosas presenças do nosso Presidente da República e do nosso primeiro-ministro.

Tudo isto é frustrante para aqueles que desde o início cumprem com todas as regras estabelecidas ao ponto do cordial cumprimento ter que ser à cotovelada e não com o tradicional beijo ou aperto de mão.

Claro que estas diferenças de mentalidade, coloca-nos mais perto de uma segunda vaga da pandemia para além de um lastimoso segundo lugar entre os 27 da União Europeia ao registar o maior número de novos casos.

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