“As recomendações que parecem muito restritivas são aquelas que consideramos adequadas neste momento”. Foi desta forma que Pedro Ramos respondeu quando questionado sobre o comunicado da ACIF, que propõe ao Governo “urgente revisão” de medidas adoptadas para o comércio a retalho, nomeadamente quanto à proibição de prova de pronto-a-vestir em geral, calçado, acessórios e bijuteria, entre outros.

“Há sempre forma e protegermos essas situação e vamos acompanhar com o evoluir”, acrescentou o secretário regional da Saúde e Protecção Civil, em conferência de imprensa. “Temos de proteger a população, mas sabendo que a economia é uma área muito importante”, sublinhou.

Já a vice-presidente do IASaúde alertou para a “estabilidade do vírus SARS-CoV-2 nos tecidos” e que “pode acontecer até ao dia seguinte”. “Daí a necessidade de ajustar alguns equipamentos, já que isso podia por em risco as pessoas que fossem experimentar roupas depois de alguém contaminado o ter feito”, reforçou Bruna Gouveia.