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Tráfego de dados cai 7% e de voz recua 2% na semana terminada a 24 de Maio

Foto EPA/MAHMOUD KHALED
Foto EPA/MAHMOUD KHALED

O tráfego de dados caiu 7% e o de voz 2% na semana terminada a 24 de maio, face à anterior, numa trajetória descendente após o pico registado durante o estado de emergência, segundo dados hoje divulgados pela Anacom.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) refere que, entre 18 e 24 de maio, “o tráfego de comunicações eletrónicas caiu face à semana anterior, 7% no caso dos dados e 2% no caso da voz”.

O regulador sublinha que, “depois do excecional crescimento verificado na sequência da declaração de pandemia e do início do estado de emergência, o tráfego parece ter iniciado uma trajetória descendente, tendo atingido na semana em análise o seu valor mínimo desde a semana de 02 a 08 de março, no caso da voz, e desde o início do estado de emergência no caso do tráfego de dados”.

A Anacom acrescenta que “todos os tipos de tráfego entraram em queda”.

Relativamente à semana anterior, “o tráfego de dados de fixo diminuiu 7% e o tráfego de dados móveis caiu 3%, sendo este último inferior ao tráfego da semana anterior à declaração de pandemia”.

No que respeita ao tráfego de voz, tanto a móvel (-2%) como a fixa (-5%) registaram quebras.

No entanto, “o tráfego de dados encontra-se ainda 40% acima do verificado no período pré-covid-19, representando os dados fixos mais de 95% do total”.

O tráfego de voz “foi 15% superior ao registado na semana anterior à declaração de pandemia”.

A voz móvel tem um peso de 88% no total do tráfego de voz.

“Numa semana em que se verificou uma menor utilização de dados, registou-se também uma redução dos testes realizados para aferir a velocidade do acesso à internet com o NET.mede”, refere o regulador liderado por João Cadete de Matos.

O comunicado revela que “nos acessos fixos residenciais registou-se uma média diária de 4.021 testes, o que representa um decréscimo de 14% face ao verificado na semana anterior”.

“O horário principal ocorreu entre as 14:00 e as 17:00, com um ligeiro pico às 15:00”, sendo que “estes resultados refletem, entre outros, o efeito do teletrabalho e do ensino à distância”, aponta o regulador.

No que respeita aos acessos móveis, “foram realizados 1.090 testes, menos 0,5% face à semana anterior, com registo de pico às 19:00 e entre as 21:00 e as 22:00”.

Lisboa, Porto e Oeiras “continuaram a ser os concelhos com maior número de testes, tantos nos acessos fixos residenciais como nos móveis”, conclui.

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