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Alemanha regista mais 62 mortos nas últimas 24 horas e atinge 8.411

Foto Ronny Hartmann / AFP
Foto Ronny Hartmann / AFP

A Alemanha registou mais 62 mortos por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 8.411 e mostrando uma subida deste valor em relação ao dia anterior, informaram hoje as autoridades de saúde alemãs.

Na quarta-feira, segundo dados do Instituto Robert Koch, o centro de epidemiologia da Alemanha, o número de mortos situava-se nos 8.349, mais 47 do que na véspera.

De acordo com a mesma fonte, o número de pessoas infetadas também aumentou, atingindo as 179.717, ou seja, mais 353 casos confirmados do que no dia anterior.

No entanto, o número de doentes que recuperaram também cresceu, chegando aos 163.200, o que significa mais cerca de 400 pessoas curadas da covid-19.

Os dados do Instituto Robert Koch, o centro de epidemiologia da Alemanha, adiantam que os estados federados mais afetados foram a Baviera (Bayern), a Renânia do Norte-Vestfália e Baden-Württemberg, com 46.729, 37.698 e 34.129 infetados, respetivamente, o que representa um aumento de 2.438, 1.582 e 1.724 pessoas, nas últimas 24 horas.

Na quarta-feira, o Governo alemão ponderava eliminar o aviso que impede viagens para outros países a partir de 15 de junho, mas a decisão foi adiada.

A Alemanha vai prolongar as regras de distanciamento físico até 29 de junho como medida de contenção.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 352 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Cerca de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 149 mil, contra mais de 173 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (mais de 100 mil) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 1,7 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (37.460 mortos, mais de 267 mil casos), Itália (33.072 mortos, mais de 231 mil casos), França (28.596 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (27.118 mortos, mais de 236 mil casos).

Por regiões, a Europa soma quase 174 mil mortos (mais de dois milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 106 mil mortos (mais de 1,7 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 43.500 mortos (mais de 809 mil casos), Ásia mais de 14.800 mortos (mais de 479 mil casos), Médio Oriente mais de 9.000 mortos (mais de 366 mil casos), África mais de 3.600 mortos (mais de 121 mil casos) e Oceânia com 131 mortos (cerca de 8.500 casos).

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